O secretário de Estado do Tesouro e Finanças autorizou a emissão de um empréstimo obrigacionista no montante de 400 milhões de euros ao Metropolitano de Lisboa, de acordo com um despacho publicado hoje em Diário da República.
«Considerando que o Metropolitano de Lisboa se encontra num processo continuado de intenso esforço de investimento no âmbito do Plano de Expansão e Modernização da Rede, o qual teve início com a abertura de novas linhas e com o reforço da respectiva frota de carruagens, pelo que para fazer face a estas necessidades de investimento pretende fazer uma emissão de obrigações no montante de 400 milhões de euros, com a garantia pessoal do Estado», lê-se no despacho.
O documento, assinado por Costa Pina, que fixa a taxa de garantia em 0,2 por cento ao ano, refere que o BNP Paribas será o banco responsável pela operação, que visa o financiamento do plano de expansão e modernização da rede do Metropolitano de Lisboa.
De acordo com a ficha técnica, o valor nominal das obrigações é de 50.000 euros.
A emissão terá a duração de 20 anos e o reembolso será efectuado «de uma só vez, no final do prazo de emissão».
No passado dia 19 foram inauguradas as estações de metro de Santa Apolónia e do Terreiro do Paço, sete anos depois do aluimento de terras que obrigou a reformular o projecto e provocou uma derrapagem de 135 milhões de euros.
Com a inauguração destas duas estações, a rede do Metropolitano de Lisboa passou a integrar 50 estações, em quatro linhas: Azul (Amadora/Santa Apolónia), Amarela (Odivelas/Rato), Verde (Telheiras/Cais do Sodré) e Vermelha (Alameda/Oriente).
Está previsto o alargamento da Linha Azul da Amadora à Reboleira, o que implicará a construção de mais uma nova estação, da Linha Vermelha entre a Alameda e Campolide (três estações) e entre a estação do Oriente e o Aeroporto de Lisboa (três estações).
Diário Digital / Lusa
27-12-2007 12:42:00