terça-feira, dezembro 12, 2006

Estação do Metro na Maia preocupa utentes

Fábrica de Conteúdos



2006-12-11 11:01:56

A Estação do Metropolitano do Porto de Mandim, na zona Industrial da Maia tem sido criticada pelos utentes maiatos, dado que está localizada numa zona de mato, isolada e é servida por caminhos lamacentos em períodos de chuva e sem iluminação, convidativa a assaltos.

Fonte da Metro do Porto referiu que a empresa admite que a Estação de Mandim requer obras urgentes de requalificação, adiantando que o projecto para a intervenção já existe e que passará por um reforço da iluminação e criação de passeios e acessos condignos.

Segundo noticiou o site Maia Hoje, a empresa de transportes portuense garante que a intervenção em Mandim será para breve, através da contratação da empreitada com a Câmara Municipal da Maia, avançando-se depois para o concurso público.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Transportes: Metro e comboio ganharam clientes até Setembro

Diário Digital


Diário Digital / Lusa

04-12-2006 13:07:00




O tráfego de passageiros cresceu 11% nos metropolitanos de Lisboa e Porto e 2,6% no modo ferroviário nos primeiros nove meses do ano, face a igual período de 2005, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

De Janeiro a Setembro deste ano, foram transportados nos Metropolitanos de Lisboa e do Porto cerca de 164,1 milhões de passageiros, mais 11% que no ano anterior, realçando o INE o facto de para estes resultados ter contribuído a entrada em funcionamento, entre Abril de 2005 e Maio deste ano, de três linhas no Metro do Porto (Verde, Amarela e Violeta).

Segundo o INE, cerca de 115,3 milhões de passageiros foram transportados no modo ferroviário pesado (mais 2,6% que no mesmo período de 2005), com o tráfego suburbano a pesar com um crescimento homólogo de 2,5%.

Pelo contrário, o transporte fluvial registou um decréscimo de 1,5% em termos de variação homóloga, com 24,6 milhões de passageiros transportados, para o que contribuiu essencialmente a travessia do Tejo (menos 3,5%).

Cerca de 21,4 milhões de passageiros fizeram a travessia do Tejo, ou seja, 87% do movimento nacional de passageiros fluviais, sendo as carreiras Cais do Sodré/Cacilhas e Terreiro do Paço/Barreiro as mais utilizadas (50,7% e 34,2% do movimento do rio Tejo, respectivamente).


Metro de Lisboa pára nos dias 19 de Dezembro, 9 e 11 de Janeiro

Público


28.11.2006 - 13h25   Lusa


André Kosters/Lusa (arquivo) 

Os trabalhadores não querem perder regalias
 

Os trabalhadores do metro de Lisboa vão parar nos dias 19 de Dezembro e 9 e 11 de Janeiro, entre as 06h30 e as 11h30, pelo prolongamento até 2011 do Acordo de Empresa, que caduca no final do próximo ano.

A decisão foi tomada em plenário de trabalhadores, anunciou hoje a Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos (Festru), afecta à CGTP/IN.

Depois da última greve os cinco sindicatos que representam os trabalhadores da empresa pediram uma reunião urgente ao novo presidente do conselho de gerência, que se realizou no passado dia 13. Segundo a Festru, realizou-se um novo encontro na quinta-feira passada, sem que tenha sido alcançado qualquer acordo.

A Festru afirma que o presidente da empresa, Joaquim Reis, transmitiu aos representantes dos trabalhadores que neste momento não há disponibilidade para negociar a prorrogação da cláusula de vigência do Acordo de Empresa.

"Mais uma vez estamos perante um conselho de gerência manietado, que não tem poderes para decidir sobre o Acordo de Empresa, cabendo esse papel à Secretária de Estado dos Transportes", acusa a Festru.

No dia 15, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, disse que o Metropolitano de Lisboa está disponível para discutir com os sindicatos um novo Acordo de Empresa, mas não a revisão do actual.

Os trabalhadores pretendem manter o acordo em vigor, receando perder direitos conquistados ao longo das últimas décadas em termos de condições de trabalho, remunerações e garantias sociais.


segunda-feira, novembro 06, 2006

Governo nomeou novo conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa

Público
2.11.2006 | 17:48

O Conselho de Ministros aprovou hoje um projecto de resolução que nomeia os novos membros do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, substituindo o actual presidente, Mineiro Aires, por Joaquim Oliveira Reis.

A resolução, sob proposta do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, nomeia para o cargo de presidente do conselho de gerência da empresa Metropolitano de Lisboa E.P., Joaquim José de Oliveira Reis, refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Para vogais do mesmo órgão, o Governo nomeou Luís Filipe Salgado Zenha de Morais Correia, Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob e Pedro Gonçalo de Brito Aleixo Bogas.

Por proposta do presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, foi ainda nomeado para vogal do conselho de gerência do Metropolitano Miguel Teixeira Ferreira Roquette.

terça-feira, setembro 26, 2006

Filas intermináveis em Sete Rios devido à greve do Metro

Diário Digital / Lusa

26-09-2006 9:21:00


O segundo dia de greve dos trabalhadores do metropolitano de Lisboa trouxe à zona de Sete Rios, interface entre metro, comboios e autocarros, um cenário habitual nos dias de protesto: filas intermináveis de pessoas à espera dos alternativos.

Uma das filas começava na paragem junto ao Hotel Corinthian, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, e chegava ao Centro Clínico de Sete Rios, numa extensão de cerca de 400 metros.

O Metro de Lisboa, que transporta diariamente mais de 500.000 pessoas, vai estar parado hoje entre as 06:30 e as 10:30 devido à greve dos trabalhadores, que contestam a caducidade do Acordo de Empresa.

De acordo com fonte sindical, a greve do Metro hoje está a ter uma adesão perto dos 100 por cento, o que levou ao fecho de todas as estações, tal como na passada quinta-feira, primeiro dia do protestos dos trabalhadores.

As queixas dos utentes do metro eram bastantes mas apontavam como principal causa desta situação o trânsito que se faz sentir na cidade, já que a empresa disponibilizou como transportes alternativos dezenas de autocarros.

Há cerca de 15 minutos à espera do autocarro alternativo, Vítor Almeida diz que hoje os efeitos da greve estão piores que na passada quinta-feira.

«Na última quinta-feira perdi muitos minutos para chegar ao trabalho. Hoje vou demorar mais de uma hora», afirmou o utente, considerando que hoje a situação está muito pior.

Vítor Almeida concorda com as reivindicações dos trabalhadores do metro mas afirma que os principais visados com a paralisação são mesmo os utentes.

Outro utente apelava às pessoas para optarem pelos transportes alternativos em vez de trazerem o automóvel particular.

«Hoje isto está caótico. Se as pessoas optassem pelos alternativos isto já não acontecia», disse.

Teresa Sousa considera que os alternativos são suficientes mas que não conseguem andar devido às filas de trânsito.

Opinião contrária tem João Simões, que considera que os transportes alternativos são insuficientes e afirmou que perde muito mais tempo nos habituais percursos para o trabalho.

No percurso da Linha Azul, entre Baixa-Chiado e Amadora, alguns passageiros, desorientados, pareciam desconhecer as paragens dos autocarros alternativos nas imediações das estações do metropolitano, fechadas com grades.

Alguns corriam até essas paragens, fazendo sinais com os braços para os motoristas, incertos de que pudessem embarcar.

Entravam apressadamente, sem que lhes fosse exigido o habitual passe, um pouco confusos.

Ao ser questionado por um passageiro sobre se o autocarro parava na Pontinha, um dos motoristas com forte sotaque regional ficou sem resposta, hesitou, e foram os outros passageiros que garantiram que a paragem desejada ficava no trajecto.

«"Nã sê", é a primeira vez que lá vou», desabafou o homem do volante, sorridente, ao pôr o autocarro de novo em andamento pelas ruas.


segunda-feira, setembro 25, 2006

Lisboa: Metro lança serviço alternativo para a greve de terça

Diário Digital

25-09-2006 19:07:48


Devido anúncio de greve para esta terça-feira (entre as 6h30 e as 11h00)no Metropolitano de Lisboa, estão previstas perturbações no serviço. A empresa anunciou que disponibilizará um serviço alternativo de transportes recorrendo a autocarros.

De acordo com o Metroplitano de Lisboa, os autocarros ao serviço da companhia farão os percursos correspondentes às quatro linhas.

Os pontos de paragem dos autocarros disponibilizados estarão devidamente sinalizados e localizar-se-ão o mais próximo possível das estações de metro. Para circular nos autocarros serão aceites todos os títulos de transporte válidos no metro.

Lisboa de novo sem Metro amanhã de manhã

Jornal de Notícias


O Metro de Lisboa pára terça-feira de manhã até às 11:00, pela quarta vez este ano, devido a uma greve contra a caducidade do Acordo de Empresa no final de 2007, estando assegurado transporte em autocarros.

   Os sindicatos temem que o fim do Acordo de Empresa (AE) em vigor abra caminho à precariedade laboral, com a celebração de contratos individuais de trabalho que não assegurem os direitos dos trabalhadores e possam pôr em causa a própria segurança.

   Falhadas as tentativas de conciliação no Ministério do Trabalho e depois de duas greves realizadas em Junho, que puseram fim a mais de uma década de paz social na empresa, o Metro vive terça-feira a quarta paralisação este ano.

   Em declarações à agência Lusa, o dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transporte Rodoviários e Urbanos (FESTRU) Diamantino Lopes indicou, a título de exemplo, que o AE estabelece um máximo de três horas de condução para os maquinistas e que já em 2001 houve a tentativa de aumentar este tempo para o dobro, situação que teme vir a tornar-se uma realidade.

   "Foi-nos feita essa proposta a troco de mais algum dinheiro, mas os trabalhadores recusaram porque o dinheiro não é tudo. É um trabalho rotineiro - condução em galerias - e pode dar azo a acidentes. A segurança está em primeiro lugar", disse.

   O conselho de gerência do Metro, por seu lado, emitiu na semana passada um comunicado em que se afirmava disposto a negociar e considerava não haver motivo para estas greves, o que a FESTRU contraria, dizendo que não lhes foi apresentada qualquer nova proposta como havia ficado decido em sede de concertação.


quarta-feira, setembro 20, 2006

Metro: Estação Roma encerra no próximo fim-de-semana

Diário Digital

30-08-2006 15:48:20



A estação Roma da linha Verde do Metropolitano de Lisboa encerra sexta-feira a partir das 21:00, para execução de trabalhos de pavimentação do cais de desembarque, reabrindo na próxima segunda-feira às 06:30, informou esta quarta-feira o Metropolitano de Lisboa.

Durante este fim-de-semana a linha verde continuará a funcionar normalmente, não se efectuando a paragem do metro na estação Roma.

Esta operação insere-se no âmbito dos trabalhos de remodelação e ampliação das estações da linha Verde, iniciados na estação de Alvalade e que continuará até às estações de Areeiro, Arroios, Anjos e Intendente.

O alargamento dos cais das estações possibilitam operar com comboios de seis carruagens, aumentando a capacidades de transporte e melhorando o conforto dos passageiros, conclui o comunicado.

Greve no Metro obriga a alternativos

Diário de Notícias

Luís Galrão


O Metropolitano de Lisboa vai garantir transportes rodoviários alternativos caso se mantenham as greves anunciadas para amanhã e para terça-feira, dia 26, entre as 06.30 e as 11.00.

A eventual suspensão das paralisações depende do resultado de uma reunião entre a empresa e os trabalhadores, prevista para hoje.

No caso de se manter a greve, os utentes do metro poderão recorrer aos autocarros alternativos. A empresa informou que as paragens serão colocadas "o mais próximo possível das estações de metro", quer recorrendo às já existentes quer através da colocação de postes próprios. As viaturas estarão identificadas com a indicação "Ao serviço do Metro" e com faixas da cor correspondente à linha de metro servida e o nome da estação terminal.

Os utilizadores da Linha Azul terão ao dispor três percursos: Amadora Este/Rossio, Colégio Militar/Praça do Comércio e Sete Rios/Rossio. A estação da Baixa-Chiado, por ser de difícil acesso, será servida através de pontos de paragem no Rossio e/ou na Praça do Comércio.

Na Linha Amarela, as carreiras alternativas, alugadas pelo Metropolitano de Lisboa, serão efectuadas entre Odivelas/Marquês do Pombal, Senhor Roubado/Marquês do Pombal e Campo Grande/Rato. Apenas esta última alternativa servirá a estação de Metro da Cidade Universitária.

Em alternativa à Linha Verde, diversos autocarros farão a ligação entre o Campo Grande e o Cais do Sodré. Quem vive na zona de Telheiras poderá utilizar as carreiras 47 e 767 da Carris até ao Campo Grande.

Por último, na Linha Vermelha, serão disponibilizados transportes alternativos entre a Estação do Oriente e a Alameda.

Em qualquer destes percursos alternativos serão aceites todos os títulos de transporte válidos no metropolitano de Lisboa. A empresa prevê restabelecer a circulação normal pouco tempo depois das 11 horas.

(Des)acordo de empresa

Os cerca de 1600 trabalhadores do Metro estão contra o fim do acordo de empresa, que vigora há mais de 30 anos e que termina em 2007. Temem que a passagem a contratos individuais de trabalho os faça perder direitos na saúde, subsídios e complementos de reforma.

"O Metro teve o privilégio de unir os cinco sindicatos" representativos dos trabalhadores, explicou ao DN Sérgio Monte, do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (Sitra). "A nossa única reivindicação é a manutenção do acordo de empresa até 2011", disse.

Na segunda-feira houve uma reunião com o Conselho de Gerência do Metro, sob mediação do Ministério do Trabalho, mas "a única novidade foi que a empresa nos disse que iria apresentar uma proposta para desbloquear este conflito", referiu o sindicalista. "Não fazemos ideia do que nos vão propor, mas pensamos que querem alterar o acordo", disse. Como a empresa "não abriu o jogo, decidimos manter as greves."


quinta-feira, setembro 14, 2006

Metropolitano de Lisboa e Porto com mais passageiros

Agência Financeira

2006/08/31

Mais de 112 milhões de pessoas no 1º semestre

Os Metropolitanos de Lisboa e Porto transportaram cerca de 112,5 milhões de passageiros, o que representou um acréscimo de 11,6% face ao ano anterior.
De referir que no período compreendido entre Abril de 2005 e Março de 2006 entraram em funcionamento mais duas linhas no Metro do Porto (Verde Amarela), com o consequente contributo para os resultados apresentados.

No mesmo período de 2006, foram transportados cerca de 65,5 milhões de passageiros no segmento do transporte ferroviário pesado.

Cerca de14,5 milhões atravessaram o Rio Tejo em seis meses

De Janeiro a Junho, o tráfego nacional nas vias fluviais registou um movimento de cerca de 15,4 milhões de passageiros, correspondente a um decréscimo de 2,8% relativamente ao registado em período homólogo, sendo a travessia do Rio Tejo a que mais contribuiu para este comportamento (menos 3,1%).

A travessia do Rio Tejo foi efectuada por cerca de 14,5 milhões de passageiros (91,7% do movimento nacional de passageiros fluviais), sendo as carreiras Cais do Sodré, Cacilhas e Terreiro do Paço, Barreiro as mais utilizadas.

quinta-feira, agosto 31, 2006

Avaria no Metro de Lisboa

Correio da Manhã
2006-08-31


A Linha Azul do Metropolitano de Lisboa está a funcionar apenas parcialmente depois de ter encerrado às 08h47, devido a problemas de ordem técnica.


De acordo com a rádio 'TSF', a linha encerrou totalmente por motivos técnicos e está a reabrir parcialmente. Por agora estão em funcionamento apenas as ligações entre Amadora e Laranjeiras e Baixa/Chiado e Avenida.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Metro: Estação Roma encerra no próximo fim-de-semana

Diário Digital

30-8-2006 15:48


A estação Roma da linha Verde do Metropolitano de Lisboa encerra sexta-feira a partir das 21:00, para execução de trabalhos de pavimentação do cais de desembarque, reabrindo na próxima segunda-feira às 06:30, informou esta quarta-feira o Metropolitano de Lisboa.

Durante este fim-de-semana a linha verde continuará a funcionar normalmente, não se efectuando a paragem do metro na estação Roma.

Esta operação insere-se no âmbito dos trabalhos de remodelação e ampliação das estações da linha Verde, iniciados na estação de Alvalade e que continuará até às estações de Areeiro, Arroios, Anjos e Intendente.

O alargamento dos cais das estações possibilitam operar com comboios de seis carruagens, aumentando a capacidades de transporte e melhorando o conforto dos passageiros, conclui o comunicado.






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sábado, agosto 26, 2006

Lisboa: circulação na Linha Azul do metro condicionada após morte de passageiro

Publico

21.08.2006 - 19h30 Lusa

A circulação na Linha Azul do Metropolitano de Lisboa está condicionada, depois de um passageiro ter morrido esta tarde na estação do Jardim Zoológico, apesar de ter recebido assistência médica no local.

Segundo o Metro, o passageiro ter-se-á sentido indisposto cerca das 17h20 naquela estação, tendo sido assistido por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

A circulação na Linha Azul, a que pertence a estação do Jardim Zoológico, só será normalizada quando for retirado o corpo. "Só após a chegada do delegado de Saúde e de ser retirado o corpo a circulação será retomada na totalidade", informou o Metro.

A circulação, que foi totalmente interrompida após o registo do incidente, foi retomada parcialmente a partir das 18h00.

Os comboios estão a realizar os trajectos em ambos os sentidos entre a Baixa-Chiado e São Sebastião e entre as Laranjeiras e a Amadora. A estação do Jardim Zoológico permanece sem circulação.

Metro chega ao Terreiro do Paço em Junho de 2007

Jornal de Negócios, 2006/08/24

Isabel Aveiro

Obras custam 300 milhões

A empresa pública Metropolitano de Lisboa (Metro) lançou aquelas que deverão ser as obras finais das estações do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia, 11 anos depois de ser tomada a decisão de avançar com a extensão da Linha Azul.A empresa pública Metropolitano de Lisboa (Metro) lançou aquelas que deverão ser as obras finais das estações do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia, 11 anos depois de ser tomada a decisão de avançar com a extensão da Linha Azul.

Segundo noticia hoje o Jornal de Negócios, Mineiro Aires, presidente da companhia, reitera a inauguração das infra-estruturas para meados de 2007. A empresa aponta para Julho de 2007 a inauguração das duas estações, avaliando em 299,5 milhões de euros o custo total da obra.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Linha azul pára depois de «invasão» de cinco jovens

TSF, 22/8/2006

Cinco jovens entraram, esta terça-feira, no cais de manobras da estação do Colégio Militar do Metro de Lisboa, obrigando à paragem da linha azul. Suspeita-se que o objectivo do grupo ter-se era deixar «graffitis» nas carruagens paradas no cais de manobra.

Um funcionário do Metro alertou a PSP para a presença de cinco jovens no cais de manobras da estação do Colégio Militar, segundo uma fonte da empresa.

Mal os jovens foram avistados, os funcionários da estação levaram a cabo os procedimentos habituais nestas situações: foi cortada a energia - o que implicou a paragem de circulação na linha azul ao início da tarde - e chamada a PSP.

Segundo o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa os jovens foram levados para a esquadra para serem identificados.

Suspeita-se que o intuito destes cinco elementos seria o de pintar com «grafittis» carruagens do metropolitano paradas no cais de manobras, já que os jovens foram vistos com latas de spray na mão.

terça-feira, agosto 22, 2006

Metro/Linha Vermelha: Proposta mais baixa é de 107 M€

Diário Digital, 2006/08/17

O consórcio que engloba as empresas MSF, Edifer, Opca, Alves Ribeiro e Sopol apresentou esta quinta-feira a proposta mais baixa para o prolongamento da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa, avaliando o projecto em 107,461 milhões de euros.

O consórcio, que é um dos três concorrentes hoje admitidos para o concurso público, foi o que apresentou o valor global mais baixo para realizar a ligação entre a estação do Oriente e o Aeroporto da Portela, destinando cerca de 69,9 milhões de euros para a execução dos troços.

Para a realização das estações de Moscavide e do Aeroporto, o consórcio prevê um investimento de 24,056 milhões de euros, enquanto que para concretização da estação da Encarnação as estimativas das empresas apontam para os 13,4 milhões de euros.

O prazo de execução avançado por este consórcio é de 32 meses.

O segundo consórcio concorrente, que agrupa as empresas Zagope, Construtora do Tâmega, Soares da Costa, Teixeira Duarte, Somague, Odebrecht, Mota-Engil e SPIE Batignolles, apresentou uma proposta com duas variantes.

A primeira variante refere um investimento global de 135,315 milhões de euros, canalizando cerca de 70 milhões de euros para a construção dos troços e 25,8 milhões de euros para a realização das estações de Moscavide e Aeroporto.

Com um prazo de execução de 32 meses, esta proposta prevê um investimento de 14,7 milhões de euros para a concretização da estação da Encarnação.

A segunda variante da proposta aposta na diminuição do prazo de execução, para 31 meses, e atribui um investimento global ao projecto de 144,6 milhões de euros.

Para a execução global das três estações, a proposta apresenta um orçamento de 44,5 milhões de euros, prevendo para a construção dos troços cerca de 77 milhões de euros.

O terceiro consórcio, que integra a Companhia de Obras Castillejos, Acciona e grupo Lena, avançou um investimento global na ordem dos 119 milhões de euros.

A proposta prevê um investimento de cerca de 32,3 milhões de euros para a concretização das estações de Moscavide e Aeroporto, estimando para a estação da Encarnação um custo de 13,5 milhões de euros e para a construção dos troços cerca de 73 milhões de euros.

De acordo com a mesma proposta, o projecto estaria concluído em 32 meses.

Todas as propostas hoje apresentadas estão abaixo do investimento estimado pelo Metropolitano de Lisboa para o projecto que é de 200 milhões de euros.

Deste montante, 120 milhões de euros correspondem a escavações e betão e 80 milhões a acabamentos, segundo informação do Metro de Lisboa.

De acordo com a empresa, 85% do investimento é financiado por fundos de coesão.

As obras, que prevêem a construção de uma extensão de 3,3 quilómetros, deverão arrancar em Dezembro e a conclusão está prevista para início de 2010.

O prazo para a entrega das propostas terminou quarta-feira, às 17:00, e a abertura das propostas foi hoje realizada em acto público.

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Mapa da extensão do metro para o aeroporto

© 2006 METROPOLITANO DE LISBOA








Átrio sul reabre em Alvalade

Diário de Notícias, 2006/08/18, Luís Galrão

"Tem outra alegria, outra luminosidade. É um bom melhoramento", conta com um sorriso Santana Alves, de 77 anos. Este morador há 27 anos no bairro de Alvalade, em Lisboa, é um dos utentes satisfeitos com o novo átrio sul do metropolitano, que ontem abriu ao público.

Entrar na estação é agora uma viagem no tempo. De um lado, moderna, iluminada e decorada por dois enormes painéis de azulejos, de autor ainda desconhecido. "Vamos ter de arrancar dois para colocar o nome do autor", explica um funcionário do empreiteiro. Do outro, o ambiente da antiga estação, paredes enegrecidas pelo tempo e a saída norte bloqueada.

"Antes tinha medo de entrar na estação, sobretudo à noite, porque o túnel do lado da Avenida da Igreja era longo e escuro", desabafa João Lopes, de 78 anos. "As luzes estavam quase sempre partidas. Agora está espectacular, mas vai depender do vandalismo", refere este reformado que vive no bairro há 43 anos.

As obras na estação de Alvalade, inaugurada em 1972, destinaram-se a aumentar o comprimento do cais, que era curto para as novas composições de seis carruagens.

"Aquela zona merecia uma estação melhor", disse ao DN Pedro Sintra, responsável pelo restaurante Chimarrão. "Agora está muito bonita e as obras da última fase foram relativamente rápidas". O restaurante, que reabriu em Outubro do ano passado, tem agora uma saída em frente. "O problema foi a primeira fase. Estivemos fechados dois anos porque era impossível trabalhar com aquele pó todo". Agora "a expectativa é boa, porque a saída de metro está mesmo à nossa porta". E como quem acredita merecer uma compensação, conta: "uma funcionária disse-me que alguém lhe perguntou no metro pela saída do Chimarrão. Por mim até lhe podem chamar isso, o átrio do Chimarrão [risos]".

Na plataforma central, que dá acesso ao sentido Cais do Sodré, um casal de idosos parece desorientado. "Ah, é? Agora é por esse lado? Assim tenho de dar uma volta maior", queixa-se a senhora. Com a abertura do novo átrio, a empreitada desloca-se para o átrio norte, que ontem foi encerrado.

Lá fora já está instalado um novo estaleiro, junto a edifícios de escritórios. Em frente, o parque de estacionamento do Centro Comercial de Alvalade tem os dias contados. Ali será em breve colocado outro estaleiro, não se sabe por quanto tempo, dado não existir qualquer informação no local. O DN tentou apurar o custo e a duração destas obras junto do Metropolitano de Lisboa, mas tal não foi possível até ao fecho da edição.

terça-feira, maio 09, 2006

Lisboa: Metro encerra troço da Linha Verde

Portugal Diário


2006/05/09 | 14:24


O Metropolitano de Lisboa vai encerrar durante o fim-de-semana o troço Alvalade/Cais do Sodré, na Linha Verde, para trabalhos de melhorias técnicas na sinalização, assegurando o transporte em autocarros, anunciou hoje a empresa.

O encerramento, para remodelação das instalações de sinalização e respectivas melhorias técnicas, vai fazer com que o metro apenas circule entre as estações de Telheiras e Alvalade na Linha Verde.

As restantes linhas - Azul, Amarela e Vermelha - vão funcionar normalmente.

Os passageiros terão um transporte alternativo à superfície entre as estações de Alvalade e Cais do Sodré, com paragens junto às estações do Metro de Alvalade, Roma, Areeiro, Alameda, Arroios, Anjos, Intendente, Martins Moniz, Rossio, Baixa-Chiado e Cais do Sodré.

Os autocarros estarão identificados nos vidros da frente com cartazes indicando que estão ao serviço do Metro e serão aceites todos os títulos de transporte válidos no Metropolitano para esses percursos.

Os trabalhos a efectuar inserem-se no projecto de ampliação e remodelação das estações da Linha Verde, que visa o alargamento do comprimento do cais das estações, para 105 metros, conferindo a possibilidade de exploração de composições de seis carruagens, o que se traduzirá no aumento da capacidade de oferta de transporte e na melhoria das acessibilidades na zona de influência dessa linha.

domingo, maio 07, 2006

Renovação obrigatória dos cartões Lisboa Viva custa 5 euros

Agência Financeira


2006/05/05 | 19:30 Editorial PGM


Começou no passado dia 17 de Abril o processo de renovação dos cartões Lisboa Viva, que vai decorrer por fases até ao final de Dezembro.
O custo da renovação dos cartões, que é de 5 euros, será suportado pelos clientes, refere o Metropolitano de Lisboa em comunicado.

A operação de renovação está a ser assegurada pelos operadores envolvidos (CP, Metro Carris e Transtejo).

Todos os cartões Lisboa Viva com validade até Janeiro de 2006 deverão ser renovados até ao final de Maio do corrente ano. Os que apresentam validade entre Fevereiro e Junho de 2006 deverão ser substituídos até ao final de Setembro de 2006 e os cartões cujo prazo de validade se situa entre Julho e Dezembro deste ano terão que ser renovados até ao final do corrente ano.

A renovação pode ser pedida em todos os postos de venda das quatro transportadoras e em postos específicos criados para o efeito podem ser registados e entregues os pedidos de renovação para situações que não obriguem à entrega da requisição.

No caso do metropolitano de Lisboa, os clientes que não necessitarem de entregar fotografia nem documentação adicional, podem fazer o pedido de renovação em cinco postos exclusivos para o efeito, existentes nas estações Marquês de Pombal, Cais do Sodré, Campo Grande, Alameda e Jardim Zoológico.

Mais de 350 mil renovações esperadas este ano

O prazo normal de entrega dos cartões Lisboa Viva é de 10 dias úteis, podendo os clientes, por um custo de 10 euros solicitar uma emissão mais urgente, com entrega após um dia útil.

A validade dos cartões foi alargada para 6 anos para a generalidade dos cartões, tendo sido instituído um prazo de garantia de 12 meses contra eventuais avarias ou defeitos de fabrico.

O Metropolitano de Lisboa estima um forte volume de renovações durante este ano, a rondar as 350 mil unidades.


Inundação em túnel do metropolitano

Correio da Manhã

2006-04-29
Miguel Alexandre Ganhão



O túnel do Metro que vai ligar a Alameda a S. Sebastião registou uma infiltração de água que durou quatro horas no passado dia 6 de Abril. Tudo aconteceu quando os operários estavam a furar o túnel para injectar betão e a água começou a entrar.




Foi imediatamente avisado o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que recomendou a interrupção das obras e a realização de novas sondagens para apurar as causas das infiltrações.

O local está vigiado em permanência por dois homens e as obras só serão retomadas quando o LNEC der o parecer positivo às medidas de estabilização promovidas pelo Metropolitano de Lisboa.

Contacto pelo CM, o presidente do Metro desvalorizou o incidente considerando tratar-se de uma "ocorrência vulgar naquele tipo de obras". Mineiro Aires referiu que a infiltração foi contida em quatro horas e o LNEC foi imediatamente chamado ao local. "Foi um procedimento exemplar numa empreitada que tem uma grande complexidade", acrescentou aquele responsável, mostrando-se "indignado" pelo aproveitamento que se procura fazer de uma situação que Mineiro Aires classifica de "normal".

O presidente do Metro reitera a ideia de que não existe qualquer espécie de risco de se repetir o episódio que aconteceu na estação do Terreiro do Paço.

"A segurança é a principal aposta do Metro. As pessoas têm que perceber que o Metro não é uma empresa de obras, é uma empresa de transporte. Durante os 49 anos de existência nunca tivemos problemas graves", acrescenta Mineiro Aires.

O presidente do Metro refere que o LNEC acompanha, em permanência o evoluir de todas as obras que estão a ser feitas na rede para maior segurança.

TUDO SERÁ INSPECCIONADO

A denúncia feita por Carvalho dos Santos, antigo engenheiro do Metro, que denunciou a existência de irregularidades nos materiais empregues para a construção dos túneis (cascalho em vez de betão no assentamento das linhas, o que permitiria a infiltração das águas) lançou a polémica sobre a resistência das infra-estruturas do subsolo.

O Metro tem em curso um programa de inspecções a todos os troços para identificar possíveis irregularidades. As zonas prioritárias são; o troço que liga o Marquês de Pombal ao Saldanha, o Colégio Militar e o Jardim Zoológico.

NOTAS

DEPUTADOS

O Grupo Parlamentar do PSD já entregou na Assembleia da República um requerimento dirigido ao ministro das Obras Públicas, solicitando explicações sobre o acidente ocorrido na Linha Vermelha.

TÚNEL DO MARQUÊS

A Câmara de Lisboa admite que as obras do Túnel do Marquês continuem a decorrer durante a intervenção na estrutura do túnel da Linha Amarela, ao contrário do que afirmou quinta-feira o presidente do Metropolitano.

'COLAR' AO TERRENO

O acidente de 6 e Abril aconteceu durante uma operação que tem por objectivo 'colar' o túnel construído ao terreno envolvente através da injecção de betão nos furos previamente feitos.

sexta-feira, abril 28, 2006

Estação de metro do Saldanha vai ser fechada à noite

Jornal de Notícias


Devido aos trabalhos de construção do prolongamento da Linha Vermelha



Durante os meses de Maio e Junho, entre as 21:30 e a 01:00, o metro não vai parar na estação do Saldanha devido aos trabalhos de construção do prolongamento da Linha Vermelha.

O Metropolitano de Lisboa (ML) informa que o encerramento da estação terá início às 21:30 da próxima segunda-feira, salientando que a circulação na Linha Amarela, que liga as estações do Rato e Odivelas, continuará a funcionar na sua totalidade.

Como alternativa, os utentes que pretendiam sair na estação do Saldanha têm como alternativas mais próximas as estações Picoas ou Campo Pequeno.

quinta-feira, abril 27, 2006

Metro: túnel do Terreiro do Paço é seguro

Portugal Diário

2006/04/27 | 15:56


O vice-presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Carlos Pina, assegurou hoje que o túnel do metropolitano do Terreiro do Paço está preparado para resistir a um terramoto idêntico ao de 1755.

«O reforço do túnel entre o Poço da Marinha e a estação do Terreiro do Paço foi dimensionado para uma acção sísmica semelhante à que ocorreu em 1755», que atingiu o grau oito na escala de Richter, afirmou Carlos Pina no final de uma visita dos membros da Comissão Permanente de Urbanismo e Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa às obras do túnel do metro.

Carlos Pina explicou que esse dimensionamento está relacionado com a estrutura em betão, a localização e a execução das juntas entre os vários troços do túnel.

«Essas juntas foram localizadas de dez em dez metros e permitem um movimento lateral que possa vir a ser induzido por uma acção sísmica de cerca de 20 a 30 centímetros e, portanto, compatível» com um terramoto com um elevado grau de intensidade, explicou.

Relativamente à possibilidade de liquefacção de algum estrato do solo abaixo do túnel, o responsável explicou que foram feitos vários ensaios, tendo sido identificado em pequenas zonas essa possibilidade.

Por causa disso, está em curso a elaboração de um projecto de reforço dos solos através de injecções de betão que está a cargo de uma equipa de projectistas.

«Ainda não está totalmente definido, mas o Metropolitano de Lisboa encarregou uma equipa de projectistas de fazer esse reforço que permita garantir que não vai haver liquefacção de nenhum estrato do solo e que estejam asseguradas todas as condições de segurança para qualquer acção sísmica nos limites para esta zona», sublinhou Carlos Pina.

No final da visita às obras do metro do Terreiro do Paço, o presidente da Comissão Permanente de Urbanismo e Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa, Vítor Gonçalves mostrou-se satisfeito com as explicações que ouviu do presidente do Metropolitano de Lisboa, Mineiro Aires, e do vice-presidente do LNEC sobre a segurança da obra.

«Verificámos «in loco», com a ajuda do LNEC e do presidente do Metropolitano de Lisboa, que de facto isto é uma obra grandiosa e que obedece aos mais rigorosos padrões de segurança», afirmou Vítor Gonçalves.

O responsável adiantou que «o LNEC tem acompanhado a par e passo toda a execução da obra e garante que ela é segura em todos os parâmetros».

Vítor Gonçalves disse ainda que a visita da comissão se prendeu com «preocupações» e «dúvidas» que surgiram na sequência da divulgação de um relatório de um engenheiro civil da empresa que apontava para a existência de falhas na construção dos túneis do Terreiro do Paço, Baixa-Chiado e Cais do Sodré.

«Verificámos que a polémica do cascalho não tinha fundamento na medida em que não há cascalho, mas sim betão poroso de forma a permitir que a água circule naquela zona», acrescentou Vítor Gonçalves no final da visita que demorou cerca de uma hora.

Perante algumas questões sobre segurança levantadas pelos membros da comissão, o presidente do Metropolitano de Lisboa garantiu que os trabalhos estão a ser monotorizados pelo LNEC para acautelar que todos os problemas sejam resolvidos.

Mineiro Aires assegurou ainda que «as obras vão ter monotorização contínua durante muitos anos».

O metro do Terreiro do Paço será inaugurado em Junho de 2007, sete anos depois do acidente e cerca de quatro anos depois da data prevista de abertura.

Túnel do Marquês volta a parar

Portugal Diário

2006/04/27 | 14:17

As obras de construção do Túnel do Marquês de Pombal deverão estar paradas mais quatro meses, período em que o Metropolitano de Lisboa fará o reforço do túnel que passa naquela praça, anunciou o presidente da empresa esta quinta-feira.

Em causa está a construção da saída na Avenida Fontes Pereira de Melo no sentido ascendente e da saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, local onde o túnel do Marquês tem uma distância de cerca de 50 centímetros do túnel da Linha Amarela do Metro.

De acordo com uma recomendação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), os trabalhos, interrompidos no final do ano passado, só deverão avançar naquele troço quando o Metropolitano realizar as obras de reforço da estrutura do Túnel da Linha Amarela, que apresenta fissuras.

As obras só deverão prosseguir «depois de serem cumpridas as exigências que o LNEC fez», afirmou o presidente do Metropolitano de Lisboa, Mineiro Aires, no final de uma visita dos membros da Comissão Permanente de Urbanismo e Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa às obras do túnel do metro do Terreiro do Paço.

Mineiro Aires lembrou que foi acordado com a Câmara de Lisboa e com o LNEC ser o Metropolitano de Lisboa a proceder ao levantamento das fissuras que existem no túnel.

«Iremos fazer o tratamento das fissuras e depois o LNEC é que dirá em que moldes serão feitas as obras», sublinhou o presidente da empresa, adiantando que estes trabalhos «vão demorar mais quatro ou cinco meses».

Entretanto, acrescentou, «se for respeitado o que foi acordado entre o Metropolitano, a Câmara e o LNEC, as obras não avançarão naquele trecho». Segundo Mineiros Aires, os trabalhos «estão parados nas partes em que o ferece risco para as obras do Metro».

No final de Março, o ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino, já tinha afirmado que as obras de construção do túnel do Marquês só podem a vançar depois de reforçado o túnel do metropolitano.

«Há obras de conservação e melhoramento que são necessárias fazer no metro para avançar com a obra do Marquês», afirmou na altura o ministro Mário Lino.


É bonita e muito divertida

Correio da Manhã

Alexandra Ferreira


Mário Moita



Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, acompanhou os jogadores ao Ateliê de Pintura ao Vivo, em Lisboa, para que todos eles pudessem dar as primeiras pinceladas na vaca patrocinada pelo clube das 'águias' e à qual denominaram de 'A Gloriosa'.


Nenhum dos jogadores e nem mesmo os responsáveis pelo clube se esquivaram a colocar na estrutura bovina os primeiros tons do vermelho que a vão vestir. Os membros da equipa, em 'blackout' total, mostraram-se entusiasmados e, entre eles, comentaram, em jeito de brincadeira, que a vaca benfiquista "é bonita e muito divertida".

Em conversa com o CM, o artista Policas, contratado pelo clube 'encarnado' para executar a obra, contou que a ideia de os jogadores participarem no projecto dando as primeiras pinceladas "surgiu em conversa com os responsáveis pelo clube". O artista afirmou nunca ter visto "um clube de futebol tão dedicado e entusiasmado com um projecto de carácter social".

Policas disse que "todos eles participaram e Luís Filipe Vieira e José Veiga foram os primeiros a dar o exemplo".

Além de darem as primeiras pinceladas, os jogadores autografaram a coxa da 'Gloriosa'.

"É que, no final da exposição, a obra vai ser leiloada e a ideia é valorizá-la ao máximo para se obter mais dinheiro para as nove entidades de solidariedade social que irão beneficiar com o evento", revelou.

O Benfica é, neste momento, o único clube do País a ter uma vaca com as suas cores na Cow Parade, o maior evento de arte pública do Mundo que reúne arte, diversão e responsabilidade social. A mostra estará patente nas antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, em Sete Rios, até Setembro.

"FICOU A VACA COM ÁGUIAS NAS PERNAS"

Policas, um artista benfiquista, foi contratado pelo clube, que lhe pediu que fizesse um projecto que, através da imagem e da decoração, representasse os ideais benfiquistas. Ele apresentou três projectos, mas só um foi escolhido. "Foi uma boa escolha. Ficou a vaca com águias nas pernas. Hoje (ontem) fica pronta a pintura vermelha. Depois passo a lixa para lhe dar o verniz e, na próxima semana, está pronta para que os adeptos, e não só, possam apreciar esta obra ao vivo", revelou ao CM Policas. Não há dúvida: a Cow Parade Lisboa 2006 vai trazer arte, solidariedade e muuuuuuuuuitos sorrisos!

Estações de metro de Lisboa recebem concertos até final do ano

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

26-04-2006 18:09:00



As estações de metro de Lisboa vão ser o palco de concertos de música popular e erudita, a partir de quinta-feira, numa iniciativa do Metropolitano e da Carris que decorrerá até ao final do ano.

No âmbito da iniciativa «Música em Movimento», a música vai «animar os átrios e corredores» das estações do Marquês de Pombal (quinta-feira), Cais do Sodré (20 de Julho e 23 de Novembro), Alto dos Moinhos (Outubro) e Baixa-Chiado (19 de Dezembro).

As actuações, a cargo da Banda de Música dos Empregados da Carris e dos grupo Coral e de Música Popular Portuguesa do Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, vão decorrer entre as 16:00 e as 18:30 .

A iniciativa pretende «promover o relacionamento entre as duas empresas concessionárias do transporte público urbano de passageiros na cidade de Lisboa e tem como principal objectivo divulgar a música, levando-a a espaços de grande afluência e de fácil acesso, cativando mais e diversificados públicos».

quarta-feira, abril 12, 2006

Obras do metro no Saldanha fazem aumentar insegurança

Diário de Notícias


Os empresários e comerciantes da Avenida Duque de Ávila, em Lisboa, estão preocupados com o clima de insegurança crescente na área, sobretudo desde que aquela artéria foi transformada em estaleiro de obras do Metropolitano de Lisboa.

Ao longo dos últimos meses têm--se sucedido os relatos de agressões a particulares e assaltos a estabelecimentos comerciais. Os proprietários, para além dos prejuízos materiais registados com os roubos, estão preocupados com a perda de clientes, pois foram bastantes aqueles que passaram a evitar circular naquela área.

A farmácia Cardeira foi um dos últimos negócios a serem visitados pelos assaltantes. No mês passado, por volta do meio-dia, dois indivíduos encapuzados e armados entraram na loja e usaram a força para assaltar a caixa registadora e uma cliente que se encontrava no local. Os dois assaltantes faziam parte de um gang organizado que actuava naquela área e que, na mesma semana, atacou outros estabelecimentos, esfaqueando um funcionário de uma residencial.

Os relatos de violência repetem--se um pouco por toda a rua. Luís Cunha, director-técnico da farmácia, contou ao DN que, sobretudo desde o início do ano, disparou a criminalidade na zona. "Isto está propício aos assaltos. Há uma insegurança bastante grande e a polícia não tem tido capacidade de resposta", acusa. Uma das soluções, refere, seria contratar um agente policial, mas o valor pedido é incomportável para a maior parte dos pequenos empresários da rua.
Além da questão do aumento da criminalidade, as obras do metropolitano têm provocado igualmente a diminuição das receitas, o que preocupa ainda mais os comerciantes. Secundino Silva, gerente da cafetaria Gávea, contabiliza "por alto" os prejuízos e assegura que o volume de negócios diminuiu na ordem dos 40 por cento, isto ao longo dos últimos 16 meses. Ana Campos, proprietária de um quiosque, diz que as obras vieram estagnar os negócios. "Estamos todos com a corda na garganta", confessa.

A Associação de Restauração e Similares de Portugal (Aresp), que tem sede na mesma avenida, diz que "os prejuízos vencidos neste momento são pesados", avançando com valores compreendidos entre os 40 e os 70 por cento, ao alargar a análise para a restante área envolvente.

José Manuel Esteves, secretário geral da Aresp, chama a atenção para os prejuízos que contabilizam também os restantes empresários da zona do Saldanha. É que, enquanto os proprietários das casas comerciais da Avenida Duque de Ávila tiveram a oportunidade de celebrar acordos pontuais com o Metropolitano de Lisboa, aqueles que funcionam fora da rua onde está instalado o estaleiro de obras não têm direito a receber qualquer indemnização. Isto apesar de sofrerem com o barulho, o pó, os passeios cortados e o trânsito condicionado na Avenida da República. António Oliveira, dono do restaurante Galeto, revela que desde o início das obras teve uma quebra na facturação de 20 por cento. "As pessoas não vêm a pé para aqui, só de carro, e como trânsito está um pandemónio...".

O estaleiro de obras será transferido, na fase seguinte, para uns quarteirões adiante, ainda no prolongamento da Avenida Duque de Ávila. Contactado pelo DN, fonte do Metropolitano de Lisboa admitiu ainda não haver "um timing definido" para a mudança.

terça-feira, abril 11, 2006

Metro testa sistema de orientação para deficientes visuais na estação de Carnide

Público

Dulce Fernandes/PÚBLICO (arquivo)


11.04.2006 - 18h35 Lusa


A estação de Carnide do Metropolitano de Lisboa conta, a partir de hoje, com um sistema de orientação para deficientes visuais, uma experiência que durará um mês e que poderá ser alargada a toda a rede.

O anúncio foi feito aos jornalistas pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que elogiou o projecto, mas admitiu que "muito falta ainda fazer" para promover "a inclusão" dos deficientes no sistema de acessibilidades, uma tarefa que não pode ser feita "sem a colaboração da sociedade civil".

"Não se trata apenas da integração de pessoas com deficiência, mas de todos nós, porque é a sociedade que está em causa", frisou, acrescentando que também as crianças e os idosos "não têm intervenção facilitada nos transportes".

Segundo Ana Paula Vitorino, este projecto, realizado em articulação com o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração de Pessoas com Seficiência e a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo), dá continuidade ao Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade, que traça metas para facilitar a deslocação a pessoas com deficiência.

Entre outras medidas que estão a ser realizadas no âmbito deste plano, a responsável citou a instalação de elevadores nas instalações, no átrio e nos cais das estações da CP e da Refer e de máquinas automáticas de venda de bilhetes para aquisição de títulos magnéticos por pessoas com deficiência, assim como instalação de sistemas sonoros de informação.

O sistema instalado hoje na estação de Metro em Carnide pretende testar soluções práticas de sinalização por pavimentos tácteis num sistema de encaminhamento que inclui a instalação de linhas de cautela, linhas guia para orientação e linhas de segurança ou aviso da borda de cais.

Este sistema, utilizado em Inglaterra desde 1995, vai ser acompanhado pela Acapo, que ao fim de 30 dias apresentará um relatório à secretária de Estado dos Transportes e à secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, que decidirão sobre o eventual alargamento do sistema a outras estações do Metro.

Ana Paula Vitorino indicou que se o sistema se mostrar eficaz será instalado nas estações novas do Metropolitano, enquanto nas restantes será aplicado quando estas sofram obras de adaptação.

Corrimãos tácteis com visualização em Braille para cegos e em alto contraste para portadores de visão deficiente e corredores em termoplástico auto-reflector integram o sistema que a partir de hoje começou a ser testado em Carnide.

Para o presidente da Acapo, José Esteves Correia, trata-se de "um grande passo" para garantir que os deficientes visuais circulem em "segurança e confiança no Metro". "É urgente alargar este sistema a todas as estações do Metro e a outros sistemas de acessibilidades, já que os deficientes visuais continuam a deparar-se com inúmeros obstáculos no quotidiano", concluiu.

Metro de Lisboa: circulação parada na linha Azul

Portugal Diário

2006/04/11 | 09:10


A linha Azul do Metropolitano de Lisboa estava às 7:00 da manhã de hoje cortada entre as estações da Avenida e a Baixa-Chiado, disse à agência Lusa fonte do destacamento da PSP no Metro.

A circulação na linha Azul está a fazer-se apenas entre as estações da Amadora e Avenida, acrescentou a fonte, que disse desconhecer o problema que levou à suspensão da circulação no resto da linha. A Linha Azul faz a ligação entre a Amadora-Este e a Baixa Chiado.

A Agência Lusa tentou contactar o porta-voz do Metropolitano de Lisboa, que não se mostrou disponível.


Metro com acesso directo à estação de comboios

Portugal Diário

2006/04/10 | 18:33



O Metropolitano de Lisboa abre quarta-feira o novo átrio Sul da estação Roma, na Linha Verde, com acesso directo à estação da Refer, onde circulam comboios da CP e Fertagus, noticiou a Agência Lusa.

A partir das 06h30, os utentes daquela linha passam a ter acesso directo à estação Roma/Areeiro da Refer, com correspondência aos comboios da CP e da Fertagus, anunciou hoje o Metro de Lisboa (ML).

Simultaneamente, será encerrado temporariamente o átrio Norte da estação Roma para conclusão dos trabalhos de ampliação e remodelação.

O Metro afirma, em comunicado, que os clientes podem usar os novos acessos do átrio Sul, localizados na Avenida de Roma, junto à Rua Conde Sabugosa (átrio Sul Nascente) e Rua Frei Amador Arrais (átrio Sul Poente).

As obras de ampliação e remodelação inserem-se num projecto destinado a alargar o comprimento do cais das estações da Linha Verde para 105 metros, «conferindo a possibilidade de exploração de composições de seis carruagens, o que se traduzirá num aumento da capacidade de oferta de transporte e na melhoria das acessibilidades em toda a zona de influência dessa linha», refere o ML.

O projecto, iniciado nas estações Alvalade e Roma, vai implicar intervenções idênticas em outras estações da Linha Verde: Areeiro, Arroios, Anjos e Intendente.


Já se anda na Linha Amarela

Portugal Diário

2006/04/10 | 18:56



A circulação na Linha Amarela do Metro de Lisboa já está normalizada, depois de ter sido interrompida às 16:58 devido a avaria numa composição, disse hoje à agência Lusa fonte da empresa de transporte público.

Uma avaria numa composição, entre as estações de Marquês de Pombal e Picoas, obrigou à retirada dos passageiros pelas galerias.

Segundo a fonte, o Metro accionou todos os procedimentos de emergência e chamou o INEM, mas não houve necessidade de assistir qualquer passageiro.





sábado, abril 08, 2006

Lisboa: Linha Verde do Metro com cobertura de telemóvel

Diário Digital

07-04-2006 22:31:40



A cobertura por telemóvel vai estar disponível para toda a Linha Verde do metropolitano de Lisboa a partir de sábado. Depois da Linha Azul, com rede desde meados de Março, o serviço estará em optimização entre o Cais do Sodré e Alvalade.

Numa nota, o Metropolitano sublinha que «a cobertura das redes móveis de telecomunicações está a ser estendida de forma progressiva a todas a linhas».

Para breve está prevista a entrada em funcionamento do serviço de comunicações móveis vai estar disponível na Linha Amarela, e no troço da Linha Verde entre Alvalade e Telheiras.

quinta-feira, abril 06, 2006

Vacas ganham cores nas antigas oficinas do Metro

Diário de Notícias






Há mais de 70 vacas à solta nas antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, em Sete Rios. Estarão quietas e brancas por pouco tempo. Até 30 deste mês irão cobrir-se com cores e formas inventadas por artistas seleccionados pelo júri do Cow Parade 2006.

Cada vaca, portanto, tem o destino traçado. Dos ateliers sairão para as ruas de Lisboa, a 14 de Maio, trajadas de minhota ou de varina, cobertas de nuvens ou de chocolate, vestidas de Camões ou com as cores dos táxis da capital.

São cem maneiras de pintalgar um bovino: 74 serão decorados no Atelier de Pintura ao Vivo (em Sete Rios), um - a tresmalhada - no Estabelecimento Prisional de Aveiro, 12 nos centros comerciais da Sonae espalhados pelo País, e os restantes nas oficinas dos artistas.

Mas só nas antigas instalações do Metropolitano de Lisboa, próximo do Jardim Zoológico, será possível ver de perto todas as fases do processo criativo dos artistas. Qualquer pessoa pode espreitar como se faz arte no Atelier de Pintura ao Vivo: basta aparecer entre terça e quinta-feira, das 15.00 às 22.00, ou então de sexta a domingo (entre as 10.00 e as 22.00).

Acompanhar a evolução do trabalho de 70 pintores num só espaço poderá ser uma experiência única. Até porque é uma oportunidade rara para perceber o que inspira um artista. Quem diria, por exemplo, que a Vaca Fazendo Arte nasceu de uma recordação da infância de Leandro Tomaz?

Aos seis anos, o artista vivia em Minas Gerais, no Brasil, e ganhou uma bezerra no dia do aniversário. O rapaz preferia uma bicicleta e o animal andava triste pelos cantos. "Na altura pensei que ela estava aborrecida por só ter duas cores, preto e branco", conta.

O menino cresceu e tornou-se artista plástico. A bezerra ficou adulta e, 26 anos mais tarde, voltou a cruzar-se com o pintor. Agora, Leandro Tomaz irá realizar o sonho da sua bezerra de infância: "A minha criação chama-se Vaca Fazendo Arte porque é o próprio animal que, finalmente, poderá libertar-se do preto e branco e inventar as suas próprias cores."

Rossio, Saldanha, Marquês de Pombal, Praça do Município e Aeroporto da Portela são alguns dos locais de Lisboa que, a partir de 14 de Maio, irão acolher as vacas em tama- nho real. Durante o período de exposição, há um hospital das vacas preparado para qualquer emergência. Localizado no Hospital D. Estefânia, o público também pode visitar este espaço. A 30 de Setembro, os cem bovinos do Cow Parade vão ser leiloados no Parque das Nações, em Lisboa, revertendo as verbas para o projecto Mecenato.net, que abrange oito instituições portuguesas.

sábado, abril 01, 2006

Agente da Polícia impede ocupação

Correio da Manhã

Falcão-Machado



A coragem do jovem agente da PSP – que se colocou entre os desordeiros e a porta da embaixada – foi o único entrave que impediu que cerca de três dezenas de militantes anarquistas e ‘okupas’ conseguissem, ontem à tarde, tomar de assalto as instalações da Embaixada de Espanha, na Rua do Salitre, em Lisboa.



O que parecia ser um calmo início de tarde foi, de repente, perturbado por um grupo de 30 jovens, na sua maioria com o rosto tapado por lenços e gorros passa-montanha, e que antes estiveram sentados à saída da estação do metro da Avenida.

Os desordeiros lançaram-se em correria em direcção às instalaçõesdiplomáticas espanholas, com gritos de “assassinos”. Pelo caminho, todas as viaturas daquela representação foram vandalizadas, ficando com os pneus rasgados.

Frente ao edifício, os militantes atiraram com pedras, latas e sacos de tinta contra a fachada, ao mesmo tempo que lançavam pela rua centenas de panfletos com os dizeres ‘Liberdade presos Barcelona Fevereiro 2006’ e ‘O Estado espanhol reprime, tortura e assassina’.

Só não conseguiram entrar nas instalações porque o agente da PSP de serviço frente à embaixada se pôs à frente da porta e, apesar de alvo dos sacos de tinta, não arredou pé, nem mesmo quando, no final da acção, foi atirado um petardo contra o edifício, que não causou estragos nem vítimas. As autoridades policiais analisam agora os vídeos de segurança da embaixada na tentativa de identificar alguns dos atacantes.

Desde há cerca de dois meses que os serviços de informação portugueses registam uma intensa circulação de militantes espanhóis, em especial nas casas ocupadas na zona de Lisboa.

Já na madrugada de 22 de Fevereiro, membros da extrema-esquerda anarquista tinham atacado as instalações do Instituto Cervantes, também em Lisboa, com um ‘cocktail molotov’, que causou alguns danos materiais.

Estas acções têm a ver com as prisões de militantes ‘okupas’ e anarquistas em Barcelona, Catalunha, a 4 e 9 de Fevereiro, no âmbito de confrontos com a Polícia, em que um polícia ficou em estado de coma, e de rusgas das autoridades.




quinta-feira, março 30, 2006

Metro: Inspecção conclui não houve irregularidade na adjudicação de obra

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

30-03-2006 19:47:00


A inspecção-geral do Ministério das Obras Públicas concluiu que não houve qualquer irregularidade na adjudicação de uma obra pelo Metropolitano de Lisboa à empresa Ferconsult, revela um parecer a que a agência Lusa teve acesso.

A realização do inquérito foi decidida pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, a 11 de Janeiro, a pedido do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa.


A equipa de gestão do Metropolitano de Lisboa, liderada por Carlos Mineiro Aires, pediu ao Ministério a abertura de um inquérito depois de o Diário de Notícias ter noticiado que a transportadora atribuiu uma obra sem concurso público à Ferconsult, integralmente detida pelo próprio Metropolitano, que posteriormente a adjudicou a uma sociedade que já tinha pertencido ao presidente do Metropolitano, a SPGO - Sociedade de Projectos e Gestão de Obras.

quarta-feira, março 29, 2006

Vacas já começaram a ser pintadas

Portugal Diário

2006/03/29 | 17:49


As cem vacas que de 14 de Maio até finais de Agosto vão invadir Lisboa, no âmbito da iniciativa Cow Parade Lisboa 2006, começaram esta quarta-feira a ser decoradas, divulgou a organização, noticiou a agência Lusa.

As antigas instalações do Metropolitano de Lisboa, em Sete Rios, com 3.000 metros quadrados, transformaram-se numa galeria de arte gigante onde artistas oriundos de várias localidades portuguesas se concentram a partir desta quarta-feira para pintarem as 74 vacas aí colocadas, numa iniciativa aberta ao público de terça-feira a domingo das 15h00 às 22h00.

Além das 74 vacas que estão a ser pintadas nas instalações de Sete Rios, outras 12 começaram a ser decoradas em 12 centros comerciais espalhados pelo país e pelas regiões autónomas e outra está a ser pintada no Estabelecimento Prisional de Aveiro. As restantes 11 vacas vão ser pintadas pelos artistas seleccionados nos seus próprios ateliers de pintura.

«Democratizar a arte, aproximando-a do público» é, segundo José Cardoso, organizador da Cow Parade Lisboa 2006, um dos objectivos da iniciativa.

Varina, Chococow, Vaca MUUuuóvel, Vacamões, Vaca Portuguesa, Portucow e Cow-Mões são alguns dos nomes das vacas que integram a Cow Parade Lisboa 2006. Todas as vacas colocadas no atelier de pintura ao vivo têm a identificação do nome, do nome do artista que as vai pintar e da entidade que patrocina a decoração.

Victor Lages é um dos 200 artistas que concorreram à Cow Parade Lisboa 2006, que ficou seleccionado e o único que irá apresentar três trabalhos. VacaBarcelos, Vaca Taurina e Vaca Alada, assim se chamam as três vacas pintadas por este artista, que já conhece a iniciativa Cow Parade há muitos anos e que se inscreveu logo que teve conhecimento da realização em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa disse que, embora não seja a primeira vez que realiza pintura a três dimensões, a participação na Cow Parade constitui uma «oportunidade única» para levar a arte à rua.

Rossio, Saldanha, Marquês de Pombal, Praça do Município e Aeroporto, são alguns dos locais de Lisboa que, a partir de 14 de Maio, irão acolher as vacas em tamanho real. A 30 de Setembro, as 100 vacas da Cow Parade vão ser leiloadas no Parque das Nações, em Lisboa, revertendo as verbas para o projecto Mecenato.net, que abrange oito instituições portuguesas.

Túnel do Marquês: Obras em suspenso

Rádio Renascença

29/03/2006


Obras interrompidas até reforço do túnel do metropolitano


O ministro das Obras Públicas e Transportes anunciou hoje que as obras de construção do túnel do Marquês vão ficar pendentes até que o túnel do metropolitano seja reforçado.



(15:57)

Durante a audição parlamentar da Comissão das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino disse que existem "obras de conservação e melhoramento que são necessárias fazer no metro para avançar com a obra do Marquês", acrescentando que "as obras não estavam previstas para agora, mas vão ser feitas para permitir o Túnel do Marquês".

O ministro adianta ainda que o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) "foi sugerindo alterações ao projecto para garantir a máxima segurança", mas que "para avançar com o projecto é necessário avançar com o reforço no metro de Lisboa".

"O prolongamento do metropolitano da estação do Oriente para o Aeroporto deverá estar concluído dentro de 20meses" avança a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e que a alteração do torço previsto para ser em vala a céu aberto "não teve qualquer encarecimento", também presente na audição.


Metro Lisboa: derrapagem custo obras é de 10 e não 60%, diz Lino

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

29-03-2006 14:53:00




O ministro das Obras Públicas garantiu quarta-feira que a derrapagem do custo das obras de prolongamento do Metropolitano de Lisboa é de 10% e não de 60%, como referido pelo Tribunal de Contas.

«O Tribunal de Contas não está mal. Porque quando diz que há um aumento de 62% fez as contas aos preços que estavam previstos em 1995», afirmou Mário Lino, durante a audição na Comissão das Obras Públicas que decorreu hoje durante toda a manhã no Parlamento.

Um dos temas abordados durante a reunião foi as obras no Metropolitano de Lisboa e o relatório do Tribunal de Contas, apresentado no início deste ano, que detectou uma derrapagem de 60% no custo do prolongamento das linhas Vermelha e Amarela.

No entanto, segundo o ministro, «o deslize foi na ordem de 10%», uma vez que é necessário fazer as actualizações dos valores a preços de hoje.

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, explicou: «a obra da linha Vermelha foi adjudicada em 2000 por 123,7 milhões, que actualmente corresponde a 142 milhões. E agora a obra está em 156,6 milhões. Ou seja, houve um desvio do valor inicial de cerca de 10 milhões de euros».

Já «a derrapagem na linha Amarela, que liga Entrecampos a Odivelas, não chegou aos 10%», de acordo com um assessor dos governantes, também presente na reunião de hoje.

Além das derrapagens, o relatório do Tribunal de Contas detectou ainda «irregularidades» relativas à gestão e construção das linhas e atribuiu a responsabilidade à administração do Metropolitano de Lisboa e à Ferconsulta - a empresa responsável pela coordenação da obra.

«Recebi o inquérito enviado na passada segunda-feira, dia 27, que propõe o arquivamento do processo», anunciou a secretária de Estado.

«A Inspecção das Obras Públicas entendeu que não existe qualquer violação nem qualquer falha do ponto de vista ético por parte da administração», explicou Ana Paula Vitorino.

terça-feira, março 28, 2006

Metro quis evacuar 400 às escondidas

Correio da Manhã

Edgar Nascimento
2006-03-28 - 00:00:00



Cerca de 400 passageiros viveram ontem 40 minutos de pânico no túnel do metro de Lisboa, entre Sete Rios e Praça de Espanha. O Metropolitano de Lisboa (ML) evacuou os passageiros sem informar as autoridades.


Manuel Moreira
Durante mais de 40 minutos os passageiros estiveram fechados nas carruagens no túnel, sem qualquer informação
Durante mais de 40 minutos os passageiros estiveram fechados nas carruagens no túnel, sem qualquer informação



Segundo testemunhas, usou três escadotes para tirar as pessoas das seis carruagens até à linha.

Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, considera “incorrecta” a evacuação. “Que iluminação havia, que tipo de passageiros? As escadas eram adequadas, não havia mais escadas? O Metropolitano devia ter chamado os bombeiros.”

Acusa o ML de querer “esconder” o incidente e recusar fazer simulacros. “É preciso envolver pessoas, testar a sua reacção e a nossa.”

Quem reagiu com pânico foi Jorge Abrantes, da Amadora. “Foi um caos, não nos disseram nada, funcionou tudo mal e as pessoas ficaram em pânico. Não havia passagem entre as carruagens, as portas não abriram.” Às 09h34 registou-se uma avaria numa composição e o ML optou, só 40 minutos mais tarde, por evacuar o comboio.

EMPRESA JUSTIFICA-SE

As chamadas para o 112 começaram antes do ML informar os passageiros. PSP, bombeiros e Protecção Civil souberam o que se passava pelo INEM. “A operação é acompanhada por agentes especializados do Metropolitano”, justifica a empresa.

“A questão é saber se o ML tem pessoal formado para estas situações”, reclama Jorge Morgado, da DECO. “É no mínimo caricato e demonstra desleixo.”

O responsável da Protecção Civil da Câmara de Lisboa, Vítor Vieira, diz que “o plano de emergência interno deve prever os procedimentos de segurança para o tipo de situação encontrada”. Se o ML não contactou a Protecção Civil, “é porque considerou que não era preciso”.

DEZ PESSOAS ASSISTIDAS, METRO NEGA

O Instituto Nacional de Emergência Médica foi chamado à estação do metro da Praça de Espanha “através de chamadas efectuadas por passageiros”, refere fonte da instituição. O INEM deslocou uma ambulância, uma viatura de emergência médica e uma psicóloga para dar apoio aos passageiros. Fora da estação foram assistidas dez pessoas, “a maior parte com crises de ansiedade e uma com ataque de asma”. Uma mulher de 30 anos foi transportada para as Urgências do Hospital Curry Cabral, com suspeita de fractura do punho. O CM tentou obter mais informações, mas não foi possível. O Metropolitano afirma que não teve conhecimento “de qualquer indisposição por parte dos passageiros” e que não houve “necessidade de intervenção por parte do INEM e bombeiros nas nossas instalações”.

RAPIDEZ NÃO IMPEDIU TRAGÉDIA

O dia 7 de Julho de 2005 ficou marcado na memória de britânicos e europeus. Quatro bombas explodiram em três carruagens de metropolitano e num autocarro em Londres, entre as 08h45 e as 10h00 da manhã. A serenidade de alguns passageiros terá evitado uma tragédia maior, tal como a rápida intervenção das autoridades – reagiram com eficácia, puseram em marcha um plano de emergência, centenas de polícias passaram a pente fino estações e comboios, dezenas de médicos e voluntários montaram dois hospitais de campanha em tempo recorde. Nos atentados morreram 56 pessoas – incluindo os quatro suicidas – e ficaram feridas mais de 700.

NÚMEROS DO METRPOLITANO DE LISBOA

161

Milhões de passageiros transportados em 2004.

440.000

Passageiros utilizam a rede do Metro diariamente.

48

Estações da rede do Metropolitano de Lisboa.

4

Linhas constituem a actual rede do Metro.

4,65

Quilómetros que cada passageiro percorre, em média.

12.286

Quilómetragem média entre avarias.

549.235

Circulações de composições em 2004.

1717

Funcionários efectivos no Metropolitano de Lisboa.

98

Acidentes de trabalho registados em 2004.



segunda-feira, março 27, 2006

Metro: Circulação na Linha Azul restabelecida às 10:37

Diário Digital

Encerramento das Estações Saldanha, Picoas, Marquês de Pombal e Rato da Linha Amarela

Metropolitano de Lisboa

Metro: quatro estações fechadas

Portugal Diário

2006/04/19 | 14:57



Saldanha, Picoas, Marquês de Pombal II e Rato não funcionam no fim-de-semana

As estações do Metropolitano de Lisboa no Saldanha, Picoas, Marquês de Pombal II e Rato encerram no fim-de- semana devido a obras de extensão da linha, mas haverá transporte alternativo em autocarros, anunciou hoje a empresa.

Estas estações da Linha Amarela vão estar fechadas para permitir trabalhos de construção da ligação com a nova estação Saldanha II, na Linha Vermelha, no âmbito do prolongamento desta linha, entre Alameda e São Sebastião.

Sábado e domingo, a Linha Amarela vai funcionar normalmente entre as estações de Odivelas e Campo Pequeno, enquanto as linhas Azul, Verde e Vermelha continuarão a operar sem qualquer alteração.

No percurso Campo Pequeno - Rato, os utentes do Metro poderão utilizar, como alternativa, os autocarros da Carris 20, 27, 36, 38, 44, 45, 49 e 207.

Nestes autocarros serão aceites todos os títulos de transporte válidos no Metropolitano.

O Metro afirma, em comunicado, que os trabalhos foram planeados no sentido de minimizar, tanto quanto possível, o período de alteração do serviço da Linha Amarela.

Odivelas anuncia mais estacionamento junto ao metro

Público

Metro/Lisboa: Linha azul passa a ter percursos diretos para a Reboleira

A circulação da linha azul do Metropolitano de Lisboa (ML) vai passar a ter percursos diretos para a Reboleira, concelho da Amadora, a parti...