sexta-feira, abril 28, 2006

Estação de metro do Saldanha vai ser fechada à noite

Jornal de Notícias


Devido aos trabalhos de construção do prolongamento da Linha Vermelha



Durante os meses de Maio e Junho, entre as 21:30 e a 01:00, o metro não vai parar na estação do Saldanha devido aos trabalhos de construção do prolongamento da Linha Vermelha.

O Metropolitano de Lisboa (ML) informa que o encerramento da estação terá início às 21:30 da próxima segunda-feira, salientando que a circulação na Linha Amarela, que liga as estações do Rato e Odivelas, continuará a funcionar na sua totalidade.

Como alternativa, os utentes que pretendiam sair na estação do Saldanha têm como alternativas mais próximas as estações Picoas ou Campo Pequeno.

quinta-feira, abril 27, 2006

Metro: túnel do Terreiro do Paço é seguro

Portugal Diário

2006/04/27 | 15:56


O vice-presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Carlos Pina, assegurou hoje que o túnel do metropolitano do Terreiro do Paço está preparado para resistir a um terramoto idêntico ao de 1755.

«O reforço do túnel entre o Poço da Marinha e a estação do Terreiro do Paço foi dimensionado para uma acção sísmica semelhante à que ocorreu em 1755», que atingiu o grau oito na escala de Richter, afirmou Carlos Pina no final de uma visita dos membros da Comissão Permanente de Urbanismo e Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa às obras do túnel do metro.

Carlos Pina explicou que esse dimensionamento está relacionado com a estrutura em betão, a localização e a execução das juntas entre os vários troços do túnel.

«Essas juntas foram localizadas de dez em dez metros e permitem um movimento lateral que possa vir a ser induzido por uma acção sísmica de cerca de 20 a 30 centímetros e, portanto, compatível» com um terramoto com um elevado grau de intensidade, explicou.

Relativamente à possibilidade de liquefacção de algum estrato do solo abaixo do túnel, o responsável explicou que foram feitos vários ensaios, tendo sido identificado em pequenas zonas essa possibilidade.

Por causa disso, está em curso a elaboração de um projecto de reforço dos solos através de injecções de betão que está a cargo de uma equipa de projectistas.

«Ainda não está totalmente definido, mas o Metropolitano de Lisboa encarregou uma equipa de projectistas de fazer esse reforço que permita garantir que não vai haver liquefacção de nenhum estrato do solo e que estejam asseguradas todas as condições de segurança para qualquer acção sísmica nos limites para esta zona», sublinhou Carlos Pina.

No final da visita às obras do metro do Terreiro do Paço, o presidente da Comissão Permanente de Urbanismo e Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa, Vítor Gonçalves mostrou-se satisfeito com as explicações que ouviu do presidente do Metropolitano de Lisboa, Mineiro Aires, e do vice-presidente do LNEC sobre a segurança da obra.

«Verificámos «in loco», com a ajuda do LNEC e do presidente do Metropolitano de Lisboa, que de facto isto é uma obra grandiosa e que obedece aos mais rigorosos padrões de segurança», afirmou Vítor Gonçalves.

O responsável adiantou que «o LNEC tem acompanhado a par e passo toda a execução da obra e garante que ela é segura em todos os parâmetros».

Vítor Gonçalves disse ainda que a visita da comissão se prendeu com «preocupações» e «dúvidas» que surgiram na sequência da divulgação de um relatório de um engenheiro civil da empresa que apontava para a existência de falhas na construção dos túneis do Terreiro do Paço, Baixa-Chiado e Cais do Sodré.

«Verificámos que a polémica do cascalho não tinha fundamento na medida em que não há cascalho, mas sim betão poroso de forma a permitir que a água circule naquela zona», acrescentou Vítor Gonçalves no final da visita que demorou cerca de uma hora.

Perante algumas questões sobre segurança levantadas pelos membros da comissão, o presidente do Metropolitano de Lisboa garantiu que os trabalhos estão a ser monotorizados pelo LNEC para acautelar que todos os problemas sejam resolvidos.

Mineiro Aires assegurou ainda que «as obras vão ter monotorização contínua durante muitos anos».

O metro do Terreiro do Paço será inaugurado em Junho de 2007, sete anos depois do acidente e cerca de quatro anos depois da data prevista de abertura.

Túnel do Marquês volta a parar

Portugal Diário

2006/04/27 | 14:17

As obras de construção do Túnel do Marquês de Pombal deverão estar paradas mais quatro meses, período em que o Metropolitano de Lisboa fará o reforço do túnel que passa naquela praça, anunciou o presidente da empresa esta quinta-feira.

Em causa está a construção da saída na Avenida Fontes Pereira de Melo no sentido ascendente e da saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, local onde o túnel do Marquês tem uma distância de cerca de 50 centímetros do túnel da Linha Amarela do Metro.

De acordo com uma recomendação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), os trabalhos, interrompidos no final do ano passado, só deverão avançar naquele troço quando o Metropolitano realizar as obras de reforço da estrutura do Túnel da Linha Amarela, que apresenta fissuras.

As obras só deverão prosseguir «depois de serem cumpridas as exigências que o LNEC fez», afirmou o presidente do Metropolitano de Lisboa, Mineiro Aires, no final de uma visita dos membros da Comissão Permanente de Urbanismo e Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa às obras do túnel do metro do Terreiro do Paço.

Mineiro Aires lembrou que foi acordado com a Câmara de Lisboa e com o LNEC ser o Metropolitano de Lisboa a proceder ao levantamento das fissuras que existem no túnel.

«Iremos fazer o tratamento das fissuras e depois o LNEC é que dirá em que moldes serão feitas as obras», sublinhou o presidente da empresa, adiantando que estes trabalhos «vão demorar mais quatro ou cinco meses».

Entretanto, acrescentou, «se for respeitado o que foi acordado entre o Metropolitano, a Câmara e o LNEC, as obras não avançarão naquele trecho». Segundo Mineiros Aires, os trabalhos «estão parados nas partes em que o ferece risco para as obras do Metro».

No final de Março, o ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino, já tinha afirmado que as obras de construção do túnel do Marquês só podem a vançar depois de reforçado o túnel do metropolitano.

«Há obras de conservação e melhoramento que são necessárias fazer no metro para avançar com a obra do Marquês», afirmou na altura o ministro Mário Lino.


É bonita e muito divertida

Correio da Manhã

Alexandra Ferreira


Mário Moita



Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, acompanhou os jogadores ao Ateliê de Pintura ao Vivo, em Lisboa, para que todos eles pudessem dar as primeiras pinceladas na vaca patrocinada pelo clube das 'águias' e à qual denominaram de 'A Gloriosa'.


Nenhum dos jogadores e nem mesmo os responsáveis pelo clube se esquivaram a colocar na estrutura bovina os primeiros tons do vermelho que a vão vestir. Os membros da equipa, em 'blackout' total, mostraram-se entusiasmados e, entre eles, comentaram, em jeito de brincadeira, que a vaca benfiquista "é bonita e muito divertida".

Em conversa com o CM, o artista Policas, contratado pelo clube 'encarnado' para executar a obra, contou que a ideia de os jogadores participarem no projecto dando as primeiras pinceladas "surgiu em conversa com os responsáveis pelo clube". O artista afirmou nunca ter visto "um clube de futebol tão dedicado e entusiasmado com um projecto de carácter social".

Policas disse que "todos eles participaram e Luís Filipe Vieira e José Veiga foram os primeiros a dar o exemplo".

Além de darem as primeiras pinceladas, os jogadores autografaram a coxa da 'Gloriosa'.

"É que, no final da exposição, a obra vai ser leiloada e a ideia é valorizá-la ao máximo para se obter mais dinheiro para as nove entidades de solidariedade social que irão beneficiar com o evento", revelou.

O Benfica é, neste momento, o único clube do País a ter uma vaca com as suas cores na Cow Parade, o maior evento de arte pública do Mundo que reúne arte, diversão e responsabilidade social. A mostra estará patente nas antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, em Sete Rios, até Setembro.

"FICOU A VACA COM ÁGUIAS NAS PERNAS"

Policas, um artista benfiquista, foi contratado pelo clube, que lhe pediu que fizesse um projecto que, através da imagem e da decoração, representasse os ideais benfiquistas. Ele apresentou três projectos, mas só um foi escolhido. "Foi uma boa escolha. Ficou a vaca com águias nas pernas. Hoje (ontem) fica pronta a pintura vermelha. Depois passo a lixa para lhe dar o verniz e, na próxima semana, está pronta para que os adeptos, e não só, possam apreciar esta obra ao vivo", revelou ao CM Policas. Não há dúvida: a Cow Parade Lisboa 2006 vai trazer arte, solidariedade e muuuuuuuuuitos sorrisos!

Estações de metro de Lisboa recebem concertos até final do ano

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

26-04-2006 18:09:00



As estações de metro de Lisboa vão ser o palco de concertos de música popular e erudita, a partir de quinta-feira, numa iniciativa do Metropolitano e da Carris que decorrerá até ao final do ano.

No âmbito da iniciativa «Música em Movimento», a música vai «animar os átrios e corredores» das estações do Marquês de Pombal (quinta-feira), Cais do Sodré (20 de Julho e 23 de Novembro), Alto dos Moinhos (Outubro) e Baixa-Chiado (19 de Dezembro).

As actuações, a cargo da Banda de Música dos Empregados da Carris e dos grupo Coral e de Música Popular Portuguesa do Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, vão decorrer entre as 16:00 e as 18:30 .

A iniciativa pretende «promover o relacionamento entre as duas empresas concessionárias do transporte público urbano de passageiros na cidade de Lisboa e tem como principal objectivo divulgar a música, levando-a a espaços de grande afluência e de fácil acesso, cativando mais e diversificados públicos».

quarta-feira, abril 12, 2006

Obras do metro no Saldanha fazem aumentar insegurança

Diário de Notícias


Os empresários e comerciantes da Avenida Duque de Ávila, em Lisboa, estão preocupados com o clima de insegurança crescente na área, sobretudo desde que aquela artéria foi transformada em estaleiro de obras do Metropolitano de Lisboa.

Ao longo dos últimos meses têm--se sucedido os relatos de agressões a particulares e assaltos a estabelecimentos comerciais. Os proprietários, para além dos prejuízos materiais registados com os roubos, estão preocupados com a perda de clientes, pois foram bastantes aqueles que passaram a evitar circular naquela área.

A farmácia Cardeira foi um dos últimos negócios a serem visitados pelos assaltantes. No mês passado, por volta do meio-dia, dois indivíduos encapuzados e armados entraram na loja e usaram a força para assaltar a caixa registadora e uma cliente que se encontrava no local. Os dois assaltantes faziam parte de um gang organizado que actuava naquela área e que, na mesma semana, atacou outros estabelecimentos, esfaqueando um funcionário de uma residencial.

Os relatos de violência repetem--se um pouco por toda a rua. Luís Cunha, director-técnico da farmácia, contou ao DN que, sobretudo desde o início do ano, disparou a criminalidade na zona. "Isto está propício aos assaltos. Há uma insegurança bastante grande e a polícia não tem tido capacidade de resposta", acusa. Uma das soluções, refere, seria contratar um agente policial, mas o valor pedido é incomportável para a maior parte dos pequenos empresários da rua.
Além da questão do aumento da criminalidade, as obras do metropolitano têm provocado igualmente a diminuição das receitas, o que preocupa ainda mais os comerciantes. Secundino Silva, gerente da cafetaria Gávea, contabiliza "por alto" os prejuízos e assegura que o volume de negócios diminuiu na ordem dos 40 por cento, isto ao longo dos últimos 16 meses. Ana Campos, proprietária de um quiosque, diz que as obras vieram estagnar os negócios. "Estamos todos com a corda na garganta", confessa.

A Associação de Restauração e Similares de Portugal (Aresp), que tem sede na mesma avenida, diz que "os prejuízos vencidos neste momento são pesados", avançando com valores compreendidos entre os 40 e os 70 por cento, ao alargar a análise para a restante área envolvente.

José Manuel Esteves, secretário geral da Aresp, chama a atenção para os prejuízos que contabilizam também os restantes empresários da zona do Saldanha. É que, enquanto os proprietários das casas comerciais da Avenida Duque de Ávila tiveram a oportunidade de celebrar acordos pontuais com o Metropolitano de Lisboa, aqueles que funcionam fora da rua onde está instalado o estaleiro de obras não têm direito a receber qualquer indemnização. Isto apesar de sofrerem com o barulho, o pó, os passeios cortados e o trânsito condicionado na Avenida da República. António Oliveira, dono do restaurante Galeto, revela que desde o início das obras teve uma quebra na facturação de 20 por cento. "As pessoas não vêm a pé para aqui, só de carro, e como trânsito está um pandemónio...".

O estaleiro de obras será transferido, na fase seguinte, para uns quarteirões adiante, ainda no prolongamento da Avenida Duque de Ávila. Contactado pelo DN, fonte do Metropolitano de Lisboa admitiu ainda não haver "um timing definido" para a mudança.

terça-feira, abril 11, 2006

Metro testa sistema de orientação para deficientes visuais na estação de Carnide

Público

Dulce Fernandes/PÚBLICO (arquivo)


11.04.2006 - 18h35 Lusa


A estação de Carnide do Metropolitano de Lisboa conta, a partir de hoje, com um sistema de orientação para deficientes visuais, uma experiência que durará um mês e que poderá ser alargada a toda a rede.

O anúncio foi feito aos jornalistas pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que elogiou o projecto, mas admitiu que "muito falta ainda fazer" para promover "a inclusão" dos deficientes no sistema de acessibilidades, uma tarefa que não pode ser feita "sem a colaboração da sociedade civil".

"Não se trata apenas da integração de pessoas com deficiência, mas de todos nós, porque é a sociedade que está em causa", frisou, acrescentando que também as crianças e os idosos "não têm intervenção facilitada nos transportes".

Segundo Ana Paula Vitorino, este projecto, realizado em articulação com o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração de Pessoas com Seficiência e a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo), dá continuidade ao Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade, que traça metas para facilitar a deslocação a pessoas com deficiência.

Entre outras medidas que estão a ser realizadas no âmbito deste plano, a responsável citou a instalação de elevadores nas instalações, no átrio e nos cais das estações da CP e da Refer e de máquinas automáticas de venda de bilhetes para aquisição de títulos magnéticos por pessoas com deficiência, assim como instalação de sistemas sonoros de informação.

O sistema instalado hoje na estação de Metro em Carnide pretende testar soluções práticas de sinalização por pavimentos tácteis num sistema de encaminhamento que inclui a instalação de linhas de cautela, linhas guia para orientação e linhas de segurança ou aviso da borda de cais.

Este sistema, utilizado em Inglaterra desde 1995, vai ser acompanhado pela Acapo, que ao fim de 30 dias apresentará um relatório à secretária de Estado dos Transportes e à secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, que decidirão sobre o eventual alargamento do sistema a outras estações do Metro.

Ana Paula Vitorino indicou que se o sistema se mostrar eficaz será instalado nas estações novas do Metropolitano, enquanto nas restantes será aplicado quando estas sofram obras de adaptação.

Corrimãos tácteis com visualização em Braille para cegos e em alto contraste para portadores de visão deficiente e corredores em termoplástico auto-reflector integram o sistema que a partir de hoje começou a ser testado em Carnide.

Para o presidente da Acapo, José Esteves Correia, trata-se de "um grande passo" para garantir que os deficientes visuais circulem em "segurança e confiança no Metro". "É urgente alargar este sistema a todas as estações do Metro e a outros sistemas de acessibilidades, já que os deficientes visuais continuam a deparar-se com inúmeros obstáculos no quotidiano", concluiu.

Metro de Lisboa: circulação parada na linha Azul

Portugal Diário

2006/04/11 | 09:10


A linha Azul do Metropolitano de Lisboa estava às 7:00 da manhã de hoje cortada entre as estações da Avenida e a Baixa-Chiado, disse à agência Lusa fonte do destacamento da PSP no Metro.

A circulação na linha Azul está a fazer-se apenas entre as estações da Amadora e Avenida, acrescentou a fonte, que disse desconhecer o problema que levou à suspensão da circulação no resto da linha. A Linha Azul faz a ligação entre a Amadora-Este e a Baixa Chiado.

A Agência Lusa tentou contactar o porta-voz do Metropolitano de Lisboa, que não se mostrou disponível.


Metro com acesso directo à estação de comboios

Portugal Diário

2006/04/10 | 18:33



O Metropolitano de Lisboa abre quarta-feira o novo átrio Sul da estação Roma, na Linha Verde, com acesso directo à estação da Refer, onde circulam comboios da CP e Fertagus, noticiou a Agência Lusa.

A partir das 06h30, os utentes daquela linha passam a ter acesso directo à estação Roma/Areeiro da Refer, com correspondência aos comboios da CP e da Fertagus, anunciou hoje o Metro de Lisboa (ML).

Simultaneamente, será encerrado temporariamente o átrio Norte da estação Roma para conclusão dos trabalhos de ampliação e remodelação.

O Metro afirma, em comunicado, que os clientes podem usar os novos acessos do átrio Sul, localizados na Avenida de Roma, junto à Rua Conde Sabugosa (átrio Sul Nascente) e Rua Frei Amador Arrais (átrio Sul Poente).

As obras de ampliação e remodelação inserem-se num projecto destinado a alargar o comprimento do cais das estações da Linha Verde para 105 metros, «conferindo a possibilidade de exploração de composições de seis carruagens, o que se traduzirá num aumento da capacidade de oferta de transporte e na melhoria das acessibilidades em toda a zona de influência dessa linha», refere o ML.

O projecto, iniciado nas estações Alvalade e Roma, vai implicar intervenções idênticas em outras estações da Linha Verde: Areeiro, Arroios, Anjos e Intendente.


Já se anda na Linha Amarela

Portugal Diário

2006/04/10 | 18:56



A circulação na Linha Amarela do Metro de Lisboa já está normalizada, depois de ter sido interrompida às 16:58 devido a avaria numa composição, disse hoje à agência Lusa fonte da empresa de transporte público.

Uma avaria numa composição, entre as estações de Marquês de Pombal e Picoas, obrigou à retirada dos passageiros pelas galerias.

Segundo a fonte, o Metro accionou todos os procedimentos de emergência e chamou o INEM, mas não houve necessidade de assistir qualquer passageiro.





sábado, abril 08, 2006

Lisboa: Linha Verde do Metro com cobertura de telemóvel

Diário Digital

07-04-2006 22:31:40



A cobertura por telemóvel vai estar disponível para toda a Linha Verde do metropolitano de Lisboa a partir de sábado. Depois da Linha Azul, com rede desde meados de Março, o serviço estará em optimização entre o Cais do Sodré e Alvalade.

Numa nota, o Metropolitano sublinha que «a cobertura das redes móveis de telecomunicações está a ser estendida de forma progressiva a todas a linhas».

Para breve está prevista a entrada em funcionamento do serviço de comunicações móveis vai estar disponível na Linha Amarela, e no troço da Linha Verde entre Alvalade e Telheiras.

quinta-feira, abril 06, 2006

Vacas ganham cores nas antigas oficinas do Metro

Diário de Notícias






Há mais de 70 vacas à solta nas antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, em Sete Rios. Estarão quietas e brancas por pouco tempo. Até 30 deste mês irão cobrir-se com cores e formas inventadas por artistas seleccionados pelo júri do Cow Parade 2006.

Cada vaca, portanto, tem o destino traçado. Dos ateliers sairão para as ruas de Lisboa, a 14 de Maio, trajadas de minhota ou de varina, cobertas de nuvens ou de chocolate, vestidas de Camões ou com as cores dos táxis da capital.

São cem maneiras de pintalgar um bovino: 74 serão decorados no Atelier de Pintura ao Vivo (em Sete Rios), um - a tresmalhada - no Estabelecimento Prisional de Aveiro, 12 nos centros comerciais da Sonae espalhados pelo País, e os restantes nas oficinas dos artistas.

Mas só nas antigas instalações do Metropolitano de Lisboa, próximo do Jardim Zoológico, será possível ver de perto todas as fases do processo criativo dos artistas. Qualquer pessoa pode espreitar como se faz arte no Atelier de Pintura ao Vivo: basta aparecer entre terça e quinta-feira, das 15.00 às 22.00, ou então de sexta a domingo (entre as 10.00 e as 22.00).

Acompanhar a evolução do trabalho de 70 pintores num só espaço poderá ser uma experiência única. Até porque é uma oportunidade rara para perceber o que inspira um artista. Quem diria, por exemplo, que a Vaca Fazendo Arte nasceu de uma recordação da infância de Leandro Tomaz?

Aos seis anos, o artista vivia em Minas Gerais, no Brasil, e ganhou uma bezerra no dia do aniversário. O rapaz preferia uma bicicleta e o animal andava triste pelos cantos. "Na altura pensei que ela estava aborrecida por só ter duas cores, preto e branco", conta.

O menino cresceu e tornou-se artista plástico. A bezerra ficou adulta e, 26 anos mais tarde, voltou a cruzar-se com o pintor. Agora, Leandro Tomaz irá realizar o sonho da sua bezerra de infância: "A minha criação chama-se Vaca Fazendo Arte porque é o próprio animal que, finalmente, poderá libertar-se do preto e branco e inventar as suas próprias cores."

Rossio, Saldanha, Marquês de Pombal, Praça do Município e Aeroporto da Portela são alguns dos locais de Lisboa que, a partir de 14 de Maio, irão acolher as vacas em tama- nho real. Durante o período de exposição, há um hospital das vacas preparado para qualquer emergência. Localizado no Hospital D. Estefânia, o público também pode visitar este espaço. A 30 de Setembro, os cem bovinos do Cow Parade vão ser leiloados no Parque das Nações, em Lisboa, revertendo as verbas para o projecto Mecenato.net, que abrange oito instituições portuguesas.

sábado, abril 01, 2006

Agente da Polícia impede ocupação

Correio da Manhã

Falcão-Machado



A coragem do jovem agente da PSP – que se colocou entre os desordeiros e a porta da embaixada – foi o único entrave que impediu que cerca de três dezenas de militantes anarquistas e ‘okupas’ conseguissem, ontem à tarde, tomar de assalto as instalações da Embaixada de Espanha, na Rua do Salitre, em Lisboa.



O que parecia ser um calmo início de tarde foi, de repente, perturbado por um grupo de 30 jovens, na sua maioria com o rosto tapado por lenços e gorros passa-montanha, e que antes estiveram sentados à saída da estação do metro da Avenida.

Os desordeiros lançaram-se em correria em direcção às instalaçõesdiplomáticas espanholas, com gritos de “assassinos”. Pelo caminho, todas as viaturas daquela representação foram vandalizadas, ficando com os pneus rasgados.

Frente ao edifício, os militantes atiraram com pedras, latas e sacos de tinta contra a fachada, ao mesmo tempo que lançavam pela rua centenas de panfletos com os dizeres ‘Liberdade presos Barcelona Fevereiro 2006’ e ‘O Estado espanhol reprime, tortura e assassina’.

Só não conseguiram entrar nas instalações porque o agente da PSP de serviço frente à embaixada se pôs à frente da porta e, apesar de alvo dos sacos de tinta, não arredou pé, nem mesmo quando, no final da acção, foi atirado um petardo contra o edifício, que não causou estragos nem vítimas. As autoridades policiais analisam agora os vídeos de segurança da embaixada na tentativa de identificar alguns dos atacantes.

Desde há cerca de dois meses que os serviços de informação portugueses registam uma intensa circulação de militantes espanhóis, em especial nas casas ocupadas na zona de Lisboa.

Já na madrugada de 22 de Fevereiro, membros da extrema-esquerda anarquista tinham atacado as instalações do Instituto Cervantes, também em Lisboa, com um ‘cocktail molotov’, que causou alguns danos materiais.

Estas acções têm a ver com as prisões de militantes ‘okupas’ e anarquistas em Barcelona, Catalunha, a 4 e 9 de Fevereiro, no âmbito de confrontos com a Polícia, em que um polícia ficou em estado de coma, e de rusgas das autoridades.




Metro/Lisboa: Linha azul passa a ter percursos diretos para a Reboleira

A circulação da linha azul do Metropolitano de Lisboa (ML) vai passar a ter percursos diretos para a Reboleira, concelho da Amadora, a parti...