Diário de Notícias, 2006/08/18, Luís Galrão
"Tem outra alegria, outra luminosidade. É um bom melhoramento", conta com um sorriso Santana Alves, de 77 anos. Este morador há 27 anos no bairro de Alvalade, em Lisboa, é um dos utentes satisfeitos com o novo átrio sul do metropolitano, que ontem abriu ao público.
Entrar na estação é agora uma viagem no tempo. De um lado, moderna, iluminada e decorada por dois enormes painéis de azulejos, de autor ainda desconhecido. "Vamos ter de arrancar dois para colocar o nome do autor", explica um funcionário do empreiteiro. Do outro, o ambiente da antiga estação, paredes enegrecidas pelo tempo e a saída norte bloqueada.
"Antes tinha medo de entrar na estação, sobretudo à noite, porque o túnel do lado da Avenida da Igreja era longo e escuro", desabafa João Lopes, de 78 anos. "As luzes estavam quase sempre partidas. Agora está espectacular, mas vai depender do vandalismo", refere este reformado que vive no bairro há 43 anos.
As obras na estação de Alvalade, inaugurada em 1972, destinaram-se a aumentar o comprimento do cais, que era curto para as novas composições de seis carruagens.
"Aquela zona merecia uma estação melhor", disse ao DN Pedro Sintra, responsável pelo restaurante Chimarrão. "Agora está muito bonita e as obras da última fase foram relativamente rápidas". O restaurante, que reabriu em Outubro do ano passado, tem agora uma saída em frente. "O problema foi a primeira fase. Estivemos fechados dois anos porque era impossível trabalhar com aquele pó todo". Agora "a expectativa é boa, porque a saída de metro está mesmo à nossa porta". E como quem acredita merecer uma compensação, conta: "uma funcionária disse-me que alguém lhe perguntou no metro pela saída do Chimarrão. Por mim até lhe podem chamar isso, o átrio do Chimarrão [risos]".
Na plataforma central, que dá acesso ao sentido Cais do Sodré, um casal de idosos parece desorientado. "Ah, é? Agora é por esse lado? Assim tenho de dar uma volta maior", queixa-se a senhora. Com a abertura do novo átrio, a empreitada desloca-se para o átrio norte, que ontem foi encerrado.
Lá fora já está instalado um novo estaleiro, junto a edifícios de escritórios. Em frente, o parque de estacionamento do Centro Comercial de Alvalade tem os dias contados. Ali será em breve colocado outro estaleiro, não se sabe por quanto tempo, dado não existir qualquer informação no local. O DN tentou apurar o custo e a duração destas obras junto do Metropolitano de Lisboa, mas tal não foi possível até ao fecho da edição.
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