quinta-feira, abril 27, 2006

Túnel do Marquês volta a parar

Portugal Diário

2006/04/27 | 14:17

As obras de construção do Túnel do Marquês de Pombal deverão estar paradas mais quatro meses, período em que o Metropolitano de Lisboa fará o reforço do túnel que passa naquela praça, anunciou o presidente da empresa esta quinta-feira.

Em causa está a construção da saída na Avenida Fontes Pereira de Melo no sentido ascendente e da saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, local onde o túnel do Marquês tem uma distância de cerca de 50 centímetros do túnel da Linha Amarela do Metro.

De acordo com uma recomendação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), os trabalhos, interrompidos no final do ano passado, só deverão avançar naquele troço quando o Metropolitano realizar as obras de reforço da estrutura do Túnel da Linha Amarela, que apresenta fissuras.

As obras só deverão prosseguir «depois de serem cumpridas as exigências que o LNEC fez», afirmou o presidente do Metropolitano de Lisboa, Mineiro Aires, no final de uma visita dos membros da Comissão Permanente de Urbanismo e Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa às obras do túnel do metro do Terreiro do Paço.

Mineiro Aires lembrou que foi acordado com a Câmara de Lisboa e com o LNEC ser o Metropolitano de Lisboa a proceder ao levantamento das fissuras que existem no túnel.

«Iremos fazer o tratamento das fissuras e depois o LNEC é que dirá em que moldes serão feitas as obras», sublinhou o presidente da empresa, adiantando que estes trabalhos «vão demorar mais quatro ou cinco meses».

Entretanto, acrescentou, «se for respeitado o que foi acordado entre o Metropolitano, a Câmara e o LNEC, as obras não avançarão naquele trecho». Segundo Mineiros Aires, os trabalhos «estão parados nas partes em que o ferece risco para as obras do Metro».

No final de Março, o ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino, já tinha afirmado que as obras de construção do túnel do Marquês só podem a vançar depois de reforçado o túnel do metropolitano.

«Há obras de conservação e melhoramento que são necessárias fazer no metro para avançar com a obra do Marquês», afirmou na altura o ministro Mário Lino.


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