sexta-feira, novembro 30, 2007

Disturbios na estação do Intendente param metropolitano

Lusomotores


Por volta das 18h00, as carruagens estiveram paradas cerca de cinco minutos, ninguém percebeu ao certo o que se passou, mas pensa-se ter sido um assalto

Uma composição do Metropolitano de Lisboa esteve esta quinta-feira parada durante vários minutos na estação do Intendente, sem que fosse prestada qualquer explicação aos passageiros que àquela hora eram muitos e enchiam as carruagens. Por volta das 18h00, quando nada o fazia prever, os passageiros que seguíam na linha verde tiveram que aguardar até que a composição retomasse a sua marcha devido a distúrbios rapidamente resolvidos.

Ao início da chamada "hora de ponta", na rotina diária de muita gente, em carruagens em que o calor, os empurrões e os "com licença" passam a ser normais, e quando os passageiros seguíam "tranquilos" o seu trajecto, aperceberam-se de que a composição do Metro em que seguíam parou a sua marcha na estação do Intendente por um período anormalmente longo. Houve tempo para a entrada e saída de passageiros, mas depois disto as carruagens não se moveram, e as questões começaram a surgir entre os passageiros.

Ao certo ninguém soube o que se passou, mas quem pôde espreitar para o exterior das carruagens ainda pôde ver dois "miúdos", aparentando idades entre os 13 e os 15 anos, a serem tirados da carruagem por agentes policiais que os mantiveram no local já depois do comboio ter retomado a sua marcha. Ao que apurámos junto de alguns passageiros ter-se-á tratado de um assalto, o que justificou a imagem que ficou na retina em que um dos polícias pegou numa carteira e a devolveu a um dos passageiros, que entretanto voltou para dentro da carruagem e continuou o seu caminho.

Contactado posteriormente pelo LusoNotícias, o Comando Geral da Polícia de Segurança Pública de Lisboa disse não ter conhecimento de qualquer incidente, remetendo quaisquer esclarecimentos para o Gabinete de Comunicação do Metropolitano de Lisboa. Ainda assim, sempre nos disseram que "a ter acontecido algo não terá sido mais do que um qualquer incidente banal que nem terá sido registado".

 

Sílvia Malheiro



quinta-feira, novembro 29, 2007

Transportes de Lisboa e Porto não vão parar

A greve geral dos funcionários públicos «não vai afectar os transportes de Lisboa e Porto», que já não pertencem ao Estado. A dirigente sindical Ana Avoila disse ao SOL que há muita gente convencida do contrário a telefonar para os sindicatos, o que «está a criar confusão»


A greve da Função Pública marcada para esta sexta-feira pelos sindicatos da CGTP e da UGT não terá efeitos nas deslocações para o trabalho em Lisboa e no Porto.

Os transportes colectivos nas duas principais cidades – incluindo o Metro, a Carris, os STCP do Porto e a Transtejo – não «fazem parte do sector público» e por isso não estão abrangidos pelo pré-aviso de greve. Também a CP não é abrangida pela paralisação.

Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum (afecta à CGTP), admite que há muita gente a acreditar que não haverá transportes. «Isso está a criar confusão. Tem havido muita gente a telefonar», disse ao SOL.

A luta dos funcionários públicos terá efeitos, porém, nas autarquias que dispõem de autocarros próprios.

«Em Coimbra, em Braga, em Aveiro e no Barreiro existem transportes abrangidos pela greve», avisa Bruno Cristo, do departamento de informação do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP).

Se os transportes ficam quase intocados pela greve, o mesmo não acontecerá com muitos serviços públicos, que na opinião dos sindicatos poderão mesmo encerrar.

«Os tribunais, hospitais e centros de saúde, atendimentos em câmaras municipais, repartições de finanças e escolas» serão particularmente afectados, diz Ana Avoila.

Os problemas na recolha de lixo darão o primeiro sinal do início da greve, já esta noite.

A dirigente sindical está convicta que a taxa de adesão será superior «em todos os sectores», comparando com a última greve da Função Pública, há um ano. A subida será maior, antecipa Ana Avoila, será «nos serviços centrais do Estado».

Os sindicatos farão o primeiro balanço da greve à meia-noite de hoje. Ao início da tarde de amanhã (15h30), os dirigentes da CGTP e da UGT farão uma conferência de imprensa conjunta.

manuel.a.magalhaes@sol.pt



domingo, novembro 25, 2007

Novo inquérito de Satisfação do Cliente

Metropolitano de Lisboa

O Metropolitano de Lisboa irá levar a cabo Inquéritos de Satisfação do Cliente, em todas as estações da rede, entre 26 de Novembro e 14 de Dezembro, dando continuidade a uma estratégia anual que visa conhecer o índice de satisfação do Cliente relativamente ao serviço prestado.

Os inquéritos serão maioritariamente realizados no cais de embarque das estações, por entrevistadores de uma empresa especializada em Investigação de Informação e Análise de Dados - VSA Inovação que, para o efeito, estarão devidamente identificados através de um colete e um cartão com o logotipo do Metro e a inscrição "Inquérito de tráfego".

Inquérito ML

quinta-feira, novembro 22, 2007

Troço Cidade Universitária-Rato retoma horário normal

Metropolitano de Lisboa

A partir do próximo Sábado, dia 24 de Novembro, o troço Cidade Universitária - Rato da linha Amarela do Metropolitano de Lisboa (ML) retomará o horário normal de funcionamento, passando a encerrar às 01:00 horas. A linha Amarela Odivelas - Rato restabelecerá, assim, o seu serviço normal de exploração, entre as 06:30 às 01:00 horas.

As restantes linhas do ML mantêm o seu horário normal de funcionamento (das 06:30 às 01:00 horas).

O troço da linha Amarela Cidade Universitária - Rato tem funcionado, desde o passado dia 23 de Julho, num horário mais reduzido (das 06:30 às 22:50) de forma a permitir a execução de trabalhos de consolidação, reforço e reabilitação do túnel do ML entre as estações Marquês de Pombal e Picoas. Durante este período e até ao próximo dia 24 de Novembro, no sentido de minimizar o encerramento antecipado da exploração, a Empresa disponibiliza, entre as 22:50 h e as 01:00 horas, um serviço alternativo de transportes rodoviários em autocarros, já anteriormente divulgado e do conhecimento dos nossos Clientes.

Encontrando-se concluídos os trabalhos de consolidação do túnel, o ML está agora apto a restabelecer o horário normal de exploração nesse troço.

O Metropolitano de Lisboa agradece a compreensão dos seus Clientes pelos eventuais inconvenientes causados.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Metro de Lisboa com radiações mais altas

Correio da Manhã


Os aeroportos e o Metropolitano de Lisboa são os locais do País onde se registam os níveis mais elevados de radiações electromagnéticas emitidas pelas antenas de comunicações móveis. Também as praças públicas, ruas e jardins, situadas junto a prédios com antenas instaladas no topo, estão sujeitas a maiores níveis de radiação.


Uma equipa do Instituto das Telecomunicações, em parceria com o Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST), está no terreno há cinco anos com um projecto que avalia o risco da população exposta a este tipo de energia. Das 12 a 13 mil antenas existentes em Portugal, o ‘Projecto monIT’ já inspeccionou 432 locais e analisou 2280 ponto de diferente radiação.

Segundo Luís Correia, coordenador do projecto, os técnicos não encontraram “nenhum local em que o limite mais restritivo de radiação tivesse sido ultrapassado”. O valor máximo de referência definido pela Organização Mundial de Saúde situa-se nos 2 watt por metro quadrado de radiação emitida.

Seguro de que não existe risco para a população, Luís Correia sublinha que “cerca de 96 por cento dos locais medidos estão pelo menos cem vezes abaixo desse limite restritivo, o que dá uma grande margem de conforto.”

O motivo pelo qual todos os aeroportos (à excepção dos Açores) e o Metro de Lisboa estão próximos do limite máximo é, para o especialista, fácil de explicar: “As antenas estão no interior e as pessoas estão mais próximas delas, essa é a razão pela qual se obtêm valores mais elevados.” Para Luís Correia, a exposição nestes dois locais não representa risco, uma vez que “estes são locais onde a maioria das pessoas não passa o dia inteiro, são sítios de passagem, por isso o tempo de exposição acaba por ser irrelevante.”

As praças, ruas e jardins, também registam maiores níveis de radiação, mas “passam indiferentes porque estão esteticamente disfarçadas.”

No terreno, Luís Correia fez questão de mostrar os níveis de radiação a que as crianças da creche do IST, situada a cerca de 20 metros de duas antenas, estão expostas. “Estamos 40 vezes abaixo do limiar”, mostrou.


Diana Ramos

Túnel do metro do Terreiro do Paço esteve fechado de manhã

Jornal de Notícias


A chuva forte inundou hoje a passagem subterrânea do túnel do metro do Terreiro do Paço e obrigou ao seu encerramento, gerando críticas de pessoas que utilizam aquela passagem para atravessar da estação fluvial para a Praça do Comércio.

A maioria dos passageiros oriunda dos barcos do Barreiro, que atracam na estação do Terreiro do Paço, utiliza o túnel do metro, aberto há cerca de um ano, para evitar atravessar a Avenida Infante D. Henrique, onde recentemente morreram duas mulheres, mãe e filha, atropeladas numa passadeira.

"Assim que chove aquilo entope tudo lá em baixo. Montes de pessoas tiveram de voltar para trás hoje de manhã", disse à agência Lusa uma vendedora de castanhas no local.

A vendedora explicou que os passageiros dos barcos do Barreiro utilizam muito esta passagem porque "é mais fácil atravessar" para a Praça do Comércio. "Quando não passam por ali, as pessoas são tantas que acabam por cortar o trânsito" na avenida Infante Dom Henrique, contou.

Cerca das 09:00 de hoje, Rosário Mourão dirigia-se em direcção ao túnel quando viu "uma enchente de pessoas" a voltar para trás a dizer que a passagem estava encerrada.

"Primeiro não havia luz, depois havia pouca limpeza. Reclamei e as situações foram prontamente resolvidas. Agora é o túnel inundado pela chuva", contou Rosário Mourão. Outro passageiro dizia à Lusa: "Entra muita água. É o país que temos, gastam milhões em obras que duram dez anos e depois acontece isto". "Quando começar a chover e o metro abrir não sei como vai ser", rematou.

Cerca das 11:30 o túnel já tinha reaberto, mas ainda havia água nas escadas, que dificultava a mobilidade das pessoas, e no interior do túnel, que tem três escoadouros, dois no final das escadas e um ao centro do túnel.

Contactada pela agência Lusa, uma fonte do Metropolitano de Lisboa adiantou que o "túnel pedonal foi encerrado hoje temporariamente para desentupir os ralos" devido à acumulação de lixo provocado pela forte chuva.

Esta situação "serviu de alerta" e levou o Metropolitano de Lisboa a ter uma "atenção especial" àquela zona baixa da cidade, acrescentou. As estações do metropolitano do Terreiro do Paço e do Cais do Sodré abrem ao público no dia 22 de Dezembro, cerca de sete anos depois do aluimento de terras que obrigou à interrupção das obras no dia 09 de Junho de 2000.

Linha Amarela do Metro de Lisboa retoma horários normais após fim de obras

Público

21.11.2007 - 20h20
Os horários nocturnos da Linha Amarela do Metropolitano de Lisboa vão voltar ao normal, depois de quatro meses de redução devido a obras de reforço do túnel entre Marquês de Pombal e Picoas, anunciou hoje a empresa.

A partir de sábado, o troço Cidade Universitária - Rato, que desde 23 de Julho fechava às 22h50, passará a encerrar à 01h00, como o resto da linha.

Ainda na Linha Amarela, o troço Odivelas - Rato vai funcionar no horário normal, aberto entre as 06h30 e a 01h00.

O túnel do Metro entre as estações Marquês de Pombal e Picoas foi sujeito a "obras de consolidação, reforço e reabilitação".

sexta-feira, novembro 02, 2007

Carris e Metro lançam 7 colinas Zapping

Agência Financeira


2007/11/02 19:51Editorial / SPP

A Carris e o Metro vão lançar, no próximo dia 12 de Novembro, o «zapping».Trata-se, «de um bilhete multimodal que consiste no carregamento de dinheiro num único cartão 7 colinas, permitindo efectuar viagens indiferentemente nos dois operadores, como e quando quiser, só necessitando, para o efeito, ter saldo disponível», refere em comunicado.

O carregamento do Zapping pode ser efectuado em todos os postos de venda e concessionários da Carris, nos postos e máquinas automáticas de venda do Metro, bem como nas Estações dos CTT e nos Agentes Payshop.

O carregamento mínimo do Zapping no cartão 7 colinas é de 1,50 euros e o máximo de 10 euros, sendo que o novo bilhete contempla um sistema de bónus em função dos montantes adquiridos, em carregamentos iguais ou superiores a 5 euros.

Válido por um ano, o 7 colinas Zapping custa 50 cêntimos e pode ser recarregado sempre que necessário. Terminada a validade do cartão, é possível utilizar-se o saldo existente ou transferi-lo para um novo cartão.

Os actuais cartões 7 colinas carregados com viagens Metro podem ser trocados em qualquer posto de venda do Metropolitano de Lisboa.

A campanha de divulgação do Zapping inicia-se já na próxima segunda-feira, dia 5 de Novembro.


quinta-feira, novembro 01, 2007

Corte de cabos de fibra óptica em Lisboa deixa...(act.)

Dinheiro Digital


Um corte nos cabos de fibra óptica na zona de São Sebastião, junto ao Corte Inglés, em Lisboa, privou cerca de 12 mil clientes da TV Cabo dos serviços da Portugal Telecom na quarta-feira, disse à Lusa fonte oficial da operadora.

«Também alguns clientes móveis foram afectados», adiantou a mesma fonte.

O corte deveu-se às obras do metropolitano em São Sebastião, onde umas estacas bateram num cabo de fibra óptica e deitaram-no abaixo, indicou à Lusa fonte do Metropolitano de Lisboa.

A circulação do metropolitano não foi afectada.

A Portugal Telecom já iniciou «os trabalhos de reconstrução das ligações, através de um bypass pelo exterior, uma vez que os cabos são subterrâneos», explicou fonte oficial da empresa.

A PT contava que os serviços estivessem restabelecidos durante a noite e, em algumas zonas, a partir das 23:00 (de ontem).

Diário Digital / Lusa

01-11-2007 6:28:00

Metro/Lisboa: Linha azul passa a ter percursos diretos para a Reboleira

A circulação da linha azul do Metropolitano de Lisboa (ML) vai passar a ter percursos diretos para a Reboleira, concelho da Amadora, a parti...