terça-feira, maio 09, 2006

Lisboa: Metro encerra troço da Linha Verde

Portugal Diário


2006/05/09 | 14:24


O Metropolitano de Lisboa vai encerrar durante o fim-de-semana o troço Alvalade/Cais do Sodré, na Linha Verde, para trabalhos de melhorias técnicas na sinalização, assegurando o transporte em autocarros, anunciou hoje a empresa.

O encerramento, para remodelação das instalações de sinalização e respectivas melhorias técnicas, vai fazer com que o metro apenas circule entre as estações de Telheiras e Alvalade na Linha Verde.

As restantes linhas - Azul, Amarela e Vermelha - vão funcionar normalmente.

Os passageiros terão um transporte alternativo à superfície entre as estações de Alvalade e Cais do Sodré, com paragens junto às estações do Metro de Alvalade, Roma, Areeiro, Alameda, Arroios, Anjos, Intendente, Martins Moniz, Rossio, Baixa-Chiado e Cais do Sodré.

Os autocarros estarão identificados nos vidros da frente com cartazes indicando que estão ao serviço do Metro e serão aceites todos os títulos de transporte válidos no Metropolitano para esses percursos.

Os trabalhos a efectuar inserem-se no projecto de ampliação e remodelação das estações da Linha Verde, que visa o alargamento do comprimento do cais das estações, para 105 metros, conferindo a possibilidade de exploração de composições de seis carruagens, o que se traduzirá no aumento da capacidade de oferta de transporte e na melhoria das acessibilidades na zona de influência dessa linha.

domingo, maio 07, 2006

Renovação obrigatória dos cartões Lisboa Viva custa 5 euros

Agência Financeira


2006/05/05 | 19:30 Editorial PGM


Começou no passado dia 17 de Abril o processo de renovação dos cartões Lisboa Viva, que vai decorrer por fases até ao final de Dezembro.
O custo da renovação dos cartões, que é de 5 euros, será suportado pelos clientes, refere o Metropolitano de Lisboa em comunicado.

A operação de renovação está a ser assegurada pelos operadores envolvidos (CP, Metro Carris e Transtejo).

Todos os cartões Lisboa Viva com validade até Janeiro de 2006 deverão ser renovados até ao final de Maio do corrente ano. Os que apresentam validade entre Fevereiro e Junho de 2006 deverão ser substituídos até ao final de Setembro de 2006 e os cartões cujo prazo de validade se situa entre Julho e Dezembro deste ano terão que ser renovados até ao final do corrente ano.

A renovação pode ser pedida em todos os postos de venda das quatro transportadoras e em postos específicos criados para o efeito podem ser registados e entregues os pedidos de renovação para situações que não obriguem à entrega da requisição.

No caso do metropolitano de Lisboa, os clientes que não necessitarem de entregar fotografia nem documentação adicional, podem fazer o pedido de renovação em cinco postos exclusivos para o efeito, existentes nas estações Marquês de Pombal, Cais do Sodré, Campo Grande, Alameda e Jardim Zoológico.

Mais de 350 mil renovações esperadas este ano

O prazo normal de entrega dos cartões Lisboa Viva é de 10 dias úteis, podendo os clientes, por um custo de 10 euros solicitar uma emissão mais urgente, com entrega após um dia útil.

A validade dos cartões foi alargada para 6 anos para a generalidade dos cartões, tendo sido instituído um prazo de garantia de 12 meses contra eventuais avarias ou defeitos de fabrico.

O Metropolitano de Lisboa estima um forte volume de renovações durante este ano, a rondar as 350 mil unidades.


Inundação em túnel do metropolitano

Correio da Manhã

2006-04-29
Miguel Alexandre Ganhão



O túnel do Metro que vai ligar a Alameda a S. Sebastião registou uma infiltração de água que durou quatro horas no passado dia 6 de Abril. Tudo aconteceu quando os operários estavam a furar o túnel para injectar betão e a água começou a entrar.




Foi imediatamente avisado o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que recomendou a interrupção das obras e a realização de novas sondagens para apurar as causas das infiltrações.

O local está vigiado em permanência por dois homens e as obras só serão retomadas quando o LNEC der o parecer positivo às medidas de estabilização promovidas pelo Metropolitano de Lisboa.

Contacto pelo CM, o presidente do Metro desvalorizou o incidente considerando tratar-se de uma "ocorrência vulgar naquele tipo de obras". Mineiro Aires referiu que a infiltração foi contida em quatro horas e o LNEC foi imediatamente chamado ao local. "Foi um procedimento exemplar numa empreitada que tem uma grande complexidade", acrescentou aquele responsável, mostrando-se "indignado" pelo aproveitamento que se procura fazer de uma situação que Mineiro Aires classifica de "normal".

O presidente do Metro reitera a ideia de que não existe qualquer espécie de risco de se repetir o episódio que aconteceu na estação do Terreiro do Paço.

"A segurança é a principal aposta do Metro. As pessoas têm que perceber que o Metro não é uma empresa de obras, é uma empresa de transporte. Durante os 49 anos de existência nunca tivemos problemas graves", acrescenta Mineiro Aires.

O presidente do Metro refere que o LNEC acompanha, em permanência o evoluir de todas as obras que estão a ser feitas na rede para maior segurança.

TUDO SERÁ INSPECCIONADO

A denúncia feita por Carvalho dos Santos, antigo engenheiro do Metro, que denunciou a existência de irregularidades nos materiais empregues para a construção dos túneis (cascalho em vez de betão no assentamento das linhas, o que permitiria a infiltração das águas) lançou a polémica sobre a resistência das infra-estruturas do subsolo.

O Metro tem em curso um programa de inspecções a todos os troços para identificar possíveis irregularidades. As zonas prioritárias são; o troço que liga o Marquês de Pombal ao Saldanha, o Colégio Militar e o Jardim Zoológico.

NOTAS

DEPUTADOS

O Grupo Parlamentar do PSD já entregou na Assembleia da República um requerimento dirigido ao ministro das Obras Públicas, solicitando explicações sobre o acidente ocorrido na Linha Vermelha.

TÚNEL DO MARQUÊS

A Câmara de Lisboa admite que as obras do Túnel do Marquês continuem a decorrer durante a intervenção na estrutura do túnel da Linha Amarela, ao contrário do que afirmou quinta-feira o presidente do Metropolitano.

'COLAR' AO TERRENO

O acidente de 6 e Abril aconteceu durante uma operação que tem por objectivo 'colar' o túnel construído ao terreno envolvente através da injecção de betão nos furos previamente feitos.

Metro/Lisboa: Linha azul passa a ter percursos diretos para a Reboleira

A circulação da linha azul do Metropolitano de Lisboa (ML) vai passar a ter percursos diretos para a Reboleira, concelho da Amadora, a parti...