quinta-feira, março 30, 2006

Metro: Inspecção conclui não houve irregularidade na adjudicação de obra

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

30-03-2006 19:47:00


A inspecção-geral do Ministério das Obras Públicas concluiu que não houve qualquer irregularidade na adjudicação de uma obra pelo Metropolitano de Lisboa à empresa Ferconsult, revela um parecer a que a agência Lusa teve acesso.

A realização do inquérito foi decidida pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, a 11 de Janeiro, a pedido do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa.


A equipa de gestão do Metropolitano de Lisboa, liderada por Carlos Mineiro Aires, pediu ao Ministério a abertura de um inquérito depois de o Diário de Notícias ter noticiado que a transportadora atribuiu uma obra sem concurso público à Ferconsult, integralmente detida pelo próprio Metropolitano, que posteriormente a adjudicou a uma sociedade que já tinha pertencido ao presidente do Metropolitano, a SPGO - Sociedade de Projectos e Gestão de Obras.

quarta-feira, março 29, 2006

Vacas já começaram a ser pintadas

Portugal Diário

2006/03/29 | 17:49


As cem vacas que de 14 de Maio até finais de Agosto vão invadir Lisboa, no âmbito da iniciativa Cow Parade Lisboa 2006, começaram esta quarta-feira a ser decoradas, divulgou a organização, noticiou a agência Lusa.

As antigas instalações do Metropolitano de Lisboa, em Sete Rios, com 3.000 metros quadrados, transformaram-se numa galeria de arte gigante onde artistas oriundos de várias localidades portuguesas se concentram a partir desta quarta-feira para pintarem as 74 vacas aí colocadas, numa iniciativa aberta ao público de terça-feira a domingo das 15h00 às 22h00.

Além das 74 vacas que estão a ser pintadas nas instalações de Sete Rios, outras 12 começaram a ser decoradas em 12 centros comerciais espalhados pelo país e pelas regiões autónomas e outra está a ser pintada no Estabelecimento Prisional de Aveiro. As restantes 11 vacas vão ser pintadas pelos artistas seleccionados nos seus próprios ateliers de pintura.

«Democratizar a arte, aproximando-a do público» é, segundo José Cardoso, organizador da Cow Parade Lisboa 2006, um dos objectivos da iniciativa.

Varina, Chococow, Vaca MUUuuóvel, Vacamões, Vaca Portuguesa, Portucow e Cow-Mões são alguns dos nomes das vacas que integram a Cow Parade Lisboa 2006. Todas as vacas colocadas no atelier de pintura ao vivo têm a identificação do nome, do nome do artista que as vai pintar e da entidade que patrocina a decoração.

Victor Lages é um dos 200 artistas que concorreram à Cow Parade Lisboa 2006, que ficou seleccionado e o único que irá apresentar três trabalhos. VacaBarcelos, Vaca Taurina e Vaca Alada, assim se chamam as três vacas pintadas por este artista, que já conhece a iniciativa Cow Parade há muitos anos e que se inscreveu logo que teve conhecimento da realização em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa disse que, embora não seja a primeira vez que realiza pintura a três dimensões, a participação na Cow Parade constitui uma «oportunidade única» para levar a arte à rua.

Rossio, Saldanha, Marquês de Pombal, Praça do Município e Aeroporto, são alguns dos locais de Lisboa que, a partir de 14 de Maio, irão acolher as vacas em tamanho real. A 30 de Setembro, as 100 vacas da Cow Parade vão ser leiloadas no Parque das Nações, em Lisboa, revertendo as verbas para o projecto Mecenato.net, que abrange oito instituições portuguesas.

Túnel do Marquês: Obras em suspenso

Rádio Renascença

29/03/2006


Obras interrompidas até reforço do túnel do metropolitano


O ministro das Obras Públicas e Transportes anunciou hoje que as obras de construção do túnel do Marquês vão ficar pendentes até que o túnel do metropolitano seja reforçado.



(15:57)

Durante a audição parlamentar da Comissão das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino disse que existem "obras de conservação e melhoramento que são necessárias fazer no metro para avançar com a obra do Marquês", acrescentando que "as obras não estavam previstas para agora, mas vão ser feitas para permitir o Túnel do Marquês".

O ministro adianta ainda que o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) "foi sugerindo alterações ao projecto para garantir a máxima segurança", mas que "para avançar com o projecto é necessário avançar com o reforço no metro de Lisboa".

"O prolongamento do metropolitano da estação do Oriente para o Aeroporto deverá estar concluído dentro de 20meses" avança a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e que a alteração do torço previsto para ser em vala a céu aberto "não teve qualquer encarecimento", também presente na audição.


Metro Lisboa: derrapagem custo obras é de 10 e não 60%, diz Lino

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

29-03-2006 14:53:00




O ministro das Obras Públicas garantiu quarta-feira que a derrapagem do custo das obras de prolongamento do Metropolitano de Lisboa é de 10% e não de 60%, como referido pelo Tribunal de Contas.

«O Tribunal de Contas não está mal. Porque quando diz que há um aumento de 62% fez as contas aos preços que estavam previstos em 1995», afirmou Mário Lino, durante a audição na Comissão das Obras Públicas que decorreu hoje durante toda a manhã no Parlamento.

Um dos temas abordados durante a reunião foi as obras no Metropolitano de Lisboa e o relatório do Tribunal de Contas, apresentado no início deste ano, que detectou uma derrapagem de 60% no custo do prolongamento das linhas Vermelha e Amarela.

No entanto, segundo o ministro, «o deslize foi na ordem de 10%», uma vez que é necessário fazer as actualizações dos valores a preços de hoje.

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, explicou: «a obra da linha Vermelha foi adjudicada em 2000 por 123,7 milhões, que actualmente corresponde a 142 milhões. E agora a obra está em 156,6 milhões. Ou seja, houve um desvio do valor inicial de cerca de 10 milhões de euros».

Já «a derrapagem na linha Amarela, que liga Entrecampos a Odivelas, não chegou aos 10%», de acordo com um assessor dos governantes, também presente na reunião de hoje.

Além das derrapagens, o relatório do Tribunal de Contas detectou ainda «irregularidades» relativas à gestão e construção das linhas e atribuiu a responsabilidade à administração do Metropolitano de Lisboa e à Ferconsulta - a empresa responsável pela coordenação da obra.

«Recebi o inquérito enviado na passada segunda-feira, dia 27, que propõe o arquivamento do processo», anunciou a secretária de Estado.

«A Inspecção das Obras Públicas entendeu que não existe qualquer violação nem qualquer falha do ponto de vista ético por parte da administração», explicou Ana Paula Vitorino.

terça-feira, março 28, 2006

Metro quis evacuar 400 às escondidas

Correio da Manhã

Edgar Nascimento
2006-03-28 - 00:00:00



Cerca de 400 passageiros viveram ontem 40 minutos de pânico no túnel do metro de Lisboa, entre Sete Rios e Praça de Espanha. O Metropolitano de Lisboa (ML) evacuou os passageiros sem informar as autoridades.


Manuel Moreira
Durante mais de 40 minutos os passageiros estiveram fechados nas carruagens no túnel, sem qualquer informação
Durante mais de 40 minutos os passageiros estiveram fechados nas carruagens no túnel, sem qualquer informação



Segundo testemunhas, usou três escadotes para tirar as pessoas das seis carruagens até à linha.

Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, considera “incorrecta” a evacuação. “Que iluminação havia, que tipo de passageiros? As escadas eram adequadas, não havia mais escadas? O Metropolitano devia ter chamado os bombeiros.”

Acusa o ML de querer “esconder” o incidente e recusar fazer simulacros. “É preciso envolver pessoas, testar a sua reacção e a nossa.”

Quem reagiu com pânico foi Jorge Abrantes, da Amadora. “Foi um caos, não nos disseram nada, funcionou tudo mal e as pessoas ficaram em pânico. Não havia passagem entre as carruagens, as portas não abriram.” Às 09h34 registou-se uma avaria numa composição e o ML optou, só 40 minutos mais tarde, por evacuar o comboio.

EMPRESA JUSTIFICA-SE

As chamadas para o 112 começaram antes do ML informar os passageiros. PSP, bombeiros e Protecção Civil souberam o que se passava pelo INEM. “A operação é acompanhada por agentes especializados do Metropolitano”, justifica a empresa.

“A questão é saber se o ML tem pessoal formado para estas situações”, reclama Jorge Morgado, da DECO. “É no mínimo caricato e demonstra desleixo.”

O responsável da Protecção Civil da Câmara de Lisboa, Vítor Vieira, diz que “o plano de emergência interno deve prever os procedimentos de segurança para o tipo de situação encontrada”. Se o ML não contactou a Protecção Civil, “é porque considerou que não era preciso”.

DEZ PESSOAS ASSISTIDAS, METRO NEGA

O Instituto Nacional de Emergência Médica foi chamado à estação do metro da Praça de Espanha “através de chamadas efectuadas por passageiros”, refere fonte da instituição. O INEM deslocou uma ambulância, uma viatura de emergência médica e uma psicóloga para dar apoio aos passageiros. Fora da estação foram assistidas dez pessoas, “a maior parte com crises de ansiedade e uma com ataque de asma”. Uma mulher de 30 anos foi transportada para as Urgências do Hospital Curry Cabral, com suspeita de fractura do punho. O CM tentou obter mais informações, mas não foi possível. O Metropolitano afirma que não teve conhecimento “de qualquer indisposição por parte dos passageiros” e que não houve “necessidade de intervenção por parte do INEM e bombeiros nas nossas instalações”.

RAPIDEZ NÃO IMPEDIU TRAGÉDIA

O dia 7 de Julho de 2005 ficou marcado na memória de britânicos e europeus. Quatro bombas explodiram em três carruagens de metropolitano e num autocarro em Londres, entre as 08h45 e as 10h00 da manhã. A serenidade de alguns passageiros terá evitado uma tragédia maior, tal como a rápida intervenção das autoridades – reagiram com eficácia, puseram em marcha um plano de emergência, centenas de polícias passaram a pente fino estações e comboios, dezenas de médicos e voluntários montaram dois hospitais de campanha em tempo recorde. Nos atentados morreram 56 pessoas – incluindo os quatro suicidas – e ficaram feridas mais de 700.

NÚMEROS DO METRPOLITANO DE LISBOA

161

Milhões de passageiros transportados em 2004.

440.000

Passageiros utilizam a rede do Metro diariamente.

48

Estações da rede do Metropolitano de Lisboa.

4

Linhas constituem a actual rede do Metro.

4,65

Quilómetros que cada passageiro percorre, em média.

12.286

Quilómetragem média entre avarias.

549.235

Circulações de composições em 2004.

1717

Funcionários efectivos no Metropolitano de Lisboa.

98

Acidentes de trabalho registados em 2004.



segunda-feira, março 27, 2006

Metro: Circulação na Linha Azul restabelecida às 10:37

Diário Digital

Encerramento das Estações Saldanha, Picoas, Marquês de Pombal e Rato da Linha Amarela

Metropolitano de Lisboa

Metro: quatro estações fechadas

Portugal Diário

2006/04/19 | 14:57



Saldanha, Picoas, Marquês de Pombal II e Rato não funcionam no fim-de-semana

As estações do Metropolitano de Lisboa no Saldanha, Picoas, Marquês de Pombal II e Rato encerram no fim-de- semana devido a obras de extensão da linha, mas haverá transporte alternativo em autocarros, anunciou hoje a empresa.

Estas estações da Linha Amarela vão estar fechadas para permitir trabalhos de construção da ligação com a nova estação Saldanha II, na Linha Vermelha, no âmbito do prolongamento desta linha, entre Alameda e São Sebastião.

Sábado e domingo, a Linha Amarela vai funcionar normalmente entre as estações de Odivelas e Campo Pequeno, enquanto as linhas Azul, Verde e Vermelha continuarão a operar sem qualquer alteração.

No percurso Campo Pequeno - Rato, os utentes do Metro poderão utilizar, como alternativa, os autocarros da Carris 20, 27, 36, 38, 44, 45, 49 e 207.

Nestes autocarros serão aceites todos os títulos de transporte válidos no Metropolitano.

O Metro afirma, em comunicado, que os trabalhos foram planeados no sentido de minimizar, tanto quanto possível, o período de alteração do serviço da Linha Amarela.

Odivelas anuncia mais estacionamento junto ao metro

Público

Metro/Lisboa: Linha azul passa a ter percursos diretos para a Reboleira

A circulação da linha azul do Metropolitano de Lisboa (ML) vai passar a ter percursos diretos para a Reboleira, concelho da Amadora, a parti...