O Metropolitano de Lisboa gasta anualmente em segurança cerca de meio milhão de euros. A rede de metro da capital é integralmente coberta por videovigilância, um sistema dispendioso mas que procura garantir mais segurança aos passageiros. Entre os equipamentos das estações e das carruagens estão instaladas 1550 câmaras.
As imagens recolhidas pelo sistema de vigilância são, sempre que necessário, encaminhadas paras as forças policiais, explicou ao Correio da Manhã o presidente do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis. As imagens podem ser fornecidas por iniciativa do Metropolitano, quando por exemplo detecta casos de assaltos ou agressões, ou a pedido das autoridades.
“Foi o que aconteceu em Maio, quando foi lançado gás pimenta numa estação”, recorda Joaquim Reis. Com efeito, a 31 de Maio deste ano, passageiros que se encontravam na estação do Saldanha começaram a sair queixando-se de obstrução das vias respiratórias e problemas nos olhos. Verificou-se depois que se tratava de uma quantidade concentrada de gás pimenta e foi graças às imagens disponibilizadas pelo Metro às autoridades policiais que o ataque pôde ser observado. Em suma, sempre que se registem “perturbações da ordem pública”, as imagens são fornecidas às autoridades.
Um sistema que, de acordo com Joaquim Reis, tem permitido a actuação da polícia e a identificação dos responsáveis, nomeadamente, em situações de assaltos e agressões. “Felizmente que não tem sido muito frequente”, sublinha Joaquim Reis.
Raquel Oliveira
2 comentários:
Se as tais camaras filmam, então porque existem tantos carteiristas no Metro e tantos comboios pintados?
Se calhar o problema não está nas camaras, mas apenas em que não olha para o que elas realmente filmam...
No sábado após a inauguração de Sta. Apolónia, já existiam grafittis ao fundo do túnel a dizer "Danger".
Em apenas 3 dias de funcionamento da estação...!
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